Em 2018, veículo de inspeção irá pousar em Marte para pesquisar a localização ideal do futuro assentamento Foto: ESA
Quinze pessoas de cidades russas como Kaliningrado, Voronej, Tcheliábinsk, São Petersburgo e Khímki estão na lista de possíveis participantes do projeto internacional de colonização de Marte, chamado “Mars One”. A lista, que possui mais de mil selecionados, foi divulgada no site oficial do projeto no início desta semana.
“Estou me especializando em microbiologia e imunologia”, diz Anastassia Barkhatova, de Tcheliábinsk, nos Urais. “Acho que meu conhecimento vai ser útil nas pesquisas em Marte.”
De acordo com o site, todos os candidatos deveriam preencher um formulário de registro com várias seções, incluindo uma carta que explique os motivos do interesse e um vídeo de apresentação de até 70 segundos.
Todos os 250 mil candidatos, provenientes de regiões diversas do mundo, foram inseridos no site oficial para votação. A lista com os finalistas possui 1.058 pessoas, que agora passarão por mais dois testes antes de compor os grupos de 6 a 10 membros. O processo será finalizado no ano que vem.
Esse projeto privado, liderado pelo cientista Bas Lansdorp, foi aprovado pelo vencedor do Nobel de Física em 1999, Gerard ‘t Hooft. A primeira remessa de equipamentos vai ser enviada ao espaço no final deste ano. Em 2018, um veículo de inspeção irá pousar em Marte para pesquisar a localização ideal do futuro assentamento.
Duas instalações de hospedagem, duas unidades com produtos essenciais para sobrevivência, uma unidade de fornecimento de energia e uma segunda sonda serão enviados a Marte em 2021. Até 2033, a população em Marte deve atingir a marca de 20 pessoas.
Os especialistas do Centro de Treinamento de Cosmonautas Iúri Gagárin estão curiosos sobre os recursos que serão empregados para a implementação do projeto. “Nenhum veículo de transporte é capaz de alcançar Marte atualmente”, declarou a assessoria de imprensa do centro. “ Pelos planos de voo espacial tripulados da Rússia, uma missão para Marte só seria possível depois de 2030.”
Publicado originalmente pela agência de notícias Itar-Tass
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