Serviço de segurança encomenda 20 máquinas de escrever

Máquinas são usadas para produzir documentos que não necessitam ter um formato eletrônico Foto: FotoImedia

Máquinas são usadas para produzir documentos que não necessitam ter um formato eletrônico Foto: FotoImedia

Aparelhos são usados para garantir a segurança de informações confidenciais.

Os serviços de segurança russos continuam a usar máquinas de escrever para proteger as informações. “Elas são usadas para imprimir etiquetas e preparar vários documentos que não necessitam ter um formato eletrônico”, disse uma fonte nos serviços de segurança., salientando que “a prática é normal para garantir a segurança da informação”.

O porta-voz do Serviço de Guarda Federal, Serguêi Deviatov, informou também que “conforme a lei sobre segurança do Estado, a comunicação especial da agência é realizada pela liderança do país através de uma linha de comunicação confidencial e altamente confiável”.

“Isso se refere tanto a conversas telefônicas no país como com o exterior”, completou Deviatov.

O porta-voz explicou que as chamadas linhas diretas entre os líderes de Estado, que recentemente completaram 50 anos de operação, também funcionam de um modo semelhante de confidencialidade.

A primeira linha entre a União Soviética e os Estados Unidos foi criada em 20 de junho de 1963, seis meses após a Crise do Caribe.

Os veículos de comunicação russo informaram que depois das revelações do ex-consultor da CIA, Edward Snowden, e os relatórios sobre a escuta de conversas de Dmítri Medvedev durante uma reunião de cúpula do G20 em Londres, o Serviço de Guarda Federal decidiu ampliar a prática de produzir documentos em papel e encomendou 20 novas máquinas de escrever.

 

Publicado originalmente pela ITAR-TASS

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