Modelo comercial do Granta já foi recomendado inclusive pelo presidente russo Vladímir Pútin Foto: RIA Nóvosti
Os carros Lada sempre tiveram a reputação de serem máquinas soviéticas lentas e não confiáveis, mas a marca russa deu um grande passo para mudar essa ideia no domingo passado.
Com o britânico James Thompson no volante durante a Corrida de Moscou, a Lada conquistou sua melhor colocação no quinto lugar da World Touring Car Championship (WTCC), uma prova que reúne carros de passeio modificados.
“Foi o melhor fim de semana que o Lada já teve”, disse Thompson. “Isso é um bom presságio para o futuro. Precisamos manter o ritmo.”
O Lada participa regularmente do WTCC desde 2009 com modelos diferentes. No ano passado, a empresa optou por ficar com o Granta e gradualmente transformá-lo em um carro de corrida capaz de competir com as grandes marcas do evento, como Chevrolet, Honda e BMW.
Na segunda corrida do dia, Thompson parecia uma grande aposta para o pódio, mas suas chances foram extintas por um competidor que o jogou para a lateral da pista.
“Parecíamos ser vítima de uma série de acidentes de outras pessoas”, disse o piloto. “Fato é que estávamos lutando na frente.”
O ritmo mostrado neste domingo não foi por acaso nem resultado da vantagem de estar concorrendo em casa, insistiu Thompson. Ele disse que a pista – a mais nova e de maior qualidade da Rússia, com uma mistura de retas longas e curvas radicais lentas – era na verdade pouco adequada para o Granta, sugerindo que há um potencial ainda maior a ser explorado.
“Eu não acho que essa pista realmente nos convinha, mas tivemos um bom desempenho aqui – é por isso que tenho motivos para ser otimista”, completou.
O Lada original, produzido de 1970 até o ano passado, foi alvo de muitas piadas por seu estilo quadradão, falta de conforto e suposta fragilidade.
Publicado originalmente pela RIA Nóvosti
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