Cientistas desenvolvem tecnologia para auxiliar mulher que deseja engravidar

Dispositivo, chamado de Baby Cloud, indica o momento mais favorável para a concepção Foto: RIA Nóvosti

Dispositivo, chamado de Baby Cloud, indica o momento mais favorável para a concepção Foto: RIA Nóvosti

Sensor colocado no corpo da mulher transmite, para o telefone móvel da proprietária, um sinal que informa sobre o início da ovulação e, em tempo real, indica o momento mais favorável para a concepção.

Cientistas de Novosibirsk desenvolveram uma tecnologia que permite as mulheres reconhecerem, com a ajuda do celular, o momento mais favorável para a concepção.

"A essência da tecnologia Baby Cloud consiste na utilização de um sensor especial sobre o corpo, que mede a temperatura corporal e outros parâmetros. Utilizando a tecnologia bluetooth, o sensor transmite, para o telefone móvel da proprietária, um sinal que informa sobre o início da ovulação e, em tempo real, indica o momento mais favorável para a concepção”, explica Sergei Sedikh, gerente do projeto.

O custo de tal dispositivo, juntamente com os serviços de um ginecologista para o consumidor, deve variar entre aproximadamente 4 a 5 mil rublos, disse o desenvolvedor do projeto.

No momento, estão em elaboração os primeiros protótipos dos sensores, de diversos formatos e com diferentes formas de fixação sobre o corpo. Posteriormente, as amostras serão testadas e os mais confortáveis e precisos deles começarão a ser produzidos em série.

O cliente que vai adquirir o dispositivo desenvolvido é a empresa União Médico-Biológica, sediada no Parque Tecnológico do Akademgorodok, em Novosibirsk. No futuro, planeja-se fornecer os dispositivos para clínicas de Novosibirsk, explicou à “RIA Nóvosti” a representante da empresa, Maria Galiamova.

“Esse dispositivo pode interagir não só com o proprietário, mas também, por meio do smartphone, com o médico, informando-o da condição do paciente. Posteriormente, a tecnologia pode ser desenvolvida e aplicada, por exemplo, para a medição ininterrupta da pressão arterial ou do açúcar no sangue”, explicou Galiamova.

 

Publicado originalmente pela RIA Nóvosti

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