Foto: Getty Images / Fotobank
Utilizando células-tronco induzidas como base para o material genético, os cientistas guiados pelo professor e chefe do laboratório de nanocontrução junto ao Instituto de Física de Moscou, Konstantin Agladze, descobriram uma substância química capaz de ativar o mecanismo de transformação das células que foram o órgão. Assim, a cada cem protocélulas induzidas, oitenta se tornam células do coração.
Isso porque o miocárdio, ou músculo cardíaco, vai se formando por etapas. Primeiro, as células se aglomeram em pequenos núcleos separados que, em seguida, são unidos num tecido único.
Segundo o especialista, a temperatura ideal para armazenar essas células gira em torno de 37ºC, mas o músculo do coração funciona sem a ação de quaisquer estímulos externos.
Um mês depois de terem sido produzidos a partir de células-tronco, os tecidos do coração começam a bater e, paulatinamente, vão se reunindo e formando o tecido do miocárdio.
O tecido cardíaco “artificial” poderá ser utilizado em dois casos: no experimento de novos medicamentos e na implantação direta de tais células no coração do doente.
No entanto, o cientista crê que ainda levará cerca de 3 a 4 anos para a criação de tecidos artificiais destinados ao transplante.
Publicado originalmente pelo Voz da Rússia
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