Sistema de satélites do Brics contará com o russo ‘Canopus’

Réplica de satélite Canopus-B é apresentada em feira em Dubai

Réplica de satélite Canopus-B é apresentada em feira em Dubai

Evguêni Biatov/RIA Nôvosti
Constelação conjunta fará sensoriamento remoto da Terra. Enquanto Rússia, China e Índia entrarão com satélites, Brasil e África do Sul oferecerão suporte terrestre.

O satélite de observação russo Canopus fará parte do agrupamento de tecnologias dos Brics para sensoriamento remoto da Terra, informou Michael Khailov, vice-diretor-geral da corporação estatal Roscosmos.

“Em um reuniões entre com as agências espaciais do Brics, realizada na China na semana passada, passamos das declarações à perspectiva concreta dos sistemas de sensoriamento remoto. Está claro agora quais dispositivos farão parte do grupo conjunto. De nossa parte será o satélite espacial Canopus. Estamos preparando  os documentos cabíveis, inclusive os intergovernamentais”, disse Khailov.

Segundo o oficial, além da Rússia, China e Índia também vão aplicar seus satélites, com resolução de um a três metros, durante os trabalhos.

“A África do Sul não possui aparato próprio e fornecerá infraestrutura terrestre; já o Brasil, tem uma unidade conjunta com a China, que também trará importantes contribuições. Estamos interessados não apenas em fornecer dados do satélite (Canopus), mas em receber dados, incluindo da África do Sul e do Brasil”, acrescentou o vice-diretor da Roscosmos.

A notícia de que os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) concordaram em criar uma constelação de satélites para sensoriamento remoto fora anunciada pelo CEO da Roscosmos, Ígor Komarov.

A próxima reunião das agências espaciais dos Brics será realizada em 2017 na Rússia.

Com a agência de notícias Tass

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