Criação de sistema remoto poderá beneficiar 2,8 bilhões de pessoas nos Brics
KommersantUm novo projeto de sistemas de saúde remoto, que aumentaria a qualidade dos serviços de saúde disponíveis para mais de 2,8 bilhões de pessoas que vivem nos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), poderá ser implementado com o financiamento do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do grupo.
A possibilidade foi anunciada por Natalia Komarova, governadora da região autônoma de Khanti-Mansi, na Sibéria Ocidental, durante a cerimônia de abertura do 8º Fórum Internacional de TI (Tecnologia da Informação). O evento tem a participação de mais 1.500 especialistas de 48 países, incluindo dos Brics.
“Há dois anos, os participantes do fórum de TI propuseram desenvolver a cooperação na área da telemedicina. No ano passado, preparamos um projeto para a criação de sistemas de saúde remoto para os países do Brics. E esperamos assinar um acordo sobre a comunidade internacional de telemedicina do Brics à margem deste fórum”, disse Komarova.
Segundo a governadora de Khanti-Mansi, a nova organização irá recorrer ao governo da Índia, que detém a presidência rotativa da Brics em 2016-2017, para apoiar o projeto. O custo da primeira fase é estimado em US$ 1,5 bilhão.
“O Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo vai começar na próxima semana, e durante ele os Brics realizarão um fórum de negócios. Os convites para o fórum foram enviados aos chefes de grandes empresas dos países-membros e ao presidente do banco do Brics. Espero usar a reunião com o presidente do banco para discutir a possibilidade de criar um programa de financiamento para projetos de telemedicina nos países do Brics”, adiantou Komarova, acrescentando que o novo projeto de infraestrutura atende aos requisitos do NBD.
A ideia é que o sistema de telemedicina seja usado para consultas remotas entre grandes centros clínicos, monitoramento remoto de pacientes, e na formação de médicos e enfermeiros.
O Novo Banco de Desenvolvimento do Brics foi criado pelos países-membros do bloco em julho de 2014. Com sede em Xangai, a instituição pretende financiar projetos de infraestrutura nos próprios Brics e em outras economias emergentes.
Com material das agências de notícias Tass e Ria Nôvosti e do jornal Rossiyskaya Gazeta
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