Cardim (esq.) e vice-ministra russa Ludmila Ogoródova
Assessoria do MEC da RússiaReunidos em Moscou, os ministros da Ciência e da Tecnologia dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) decidiram criar uma plataforma conjunta de investigação científica e inovação com cinco áreas temáticas diferentes, cada qual reservada a um dos países do grupo.
Os trabalhos incluirão prevenção e redução de consequências de desastres naturais (Brasil), combate à poluição das águas (Rússia), tecnologias geoespaciais e sua aplicação (Índia), novas fontes energéticas e fontes de energia renovável (China) e Astronomia (África do Sul).
“Só os esforços conjuntos dos ministérios e das comunidades científicas levarão ao sucesso. E não apenas quando são financiados pelo Estado, mas também pelo setor privado”, disse o chefe da Assessoria de Relações Internacionais do ministério brasileiro, Carlos Cardim.
A Declaração de Moscou, assinada ao término do encontro, estipula também a criação de uma rede de cooperação nas áreas de biomedicina, neurociência, desenvolvimento de softwares e estudo dos oceanos, entre outros setores.
A parte indiana propôs ainda organizar fóruns semelhantes também para jovens cientistas dos países do Brics, e a proposta recebeu apoio maciço dos membros das delegações.
Ponto alto
Em discussão sobre as grandes infraestruturas de pesquisa e os projetos inseridos na classe “mega science”, os participantes concluíram que, independentemente de qualquer posição de liderança, nenhum país sozinho consegue ser líder global no desenvolvimento de tais iniciativas.
Um dos pontos altos da plataforma conjunta será o complexo NIKA, implementado na cidade russa de Dubna. O NIKA pode ser caracterizado como o “irmão mais novo” do Grande Colisor de Hádrons, instalado nos arredores de Genebra.
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