Lançamento de gasoduto deve reforçar parceria entre Rússia e Europa

Foto: Evgeni Utkin

Foto: Evgeni Utkin

Seção submarina do gasoduto atravessará o Mar Negro em uma extensão de 925 km. Por trás destas características está uma meta estratégica simples –fornecer gás ecologicamente puro para um universo de 38 milhões de casas europeias.

No último dia 7, nos arredores de Anapa, foi feita a soldagem da primeira junção de tubos integrantes do South Stream, gasoduto que permitirá à Rússia fornecer gás para países europeus.

A seção submarina do gasoduto atravessará o Mar Negroem uma extensão de  925 km. Por trás destas características está uma meta estratégica simples –fornecer gás ecologicamente puro para um universo de 38 milhões de casas europeias.

A primeira etapa deve ser inaugurada em 2016, quando o gás deverá chegar, por via submarina, até o litoral búlgaro e depois ser transportado por via terrestre. A capacidade pretendida –63 mil milhões de metros cúbicos de gás ao ano– será alcançada em 2019.

O South Stream contribuirá para a solução do problema energético tanto da população como das empresas. Para 2020, caberão ao gasoduto 10% do consumo de gás na União Europeia.

Entre os acionistas, além da empresa russa Gazprom, o projeto conta com o apoio da companhia italiana Eni S.p.A., da francesa EDF  e da alemã Wintershall Holding GmbH. Tal colaboração permite aos famosos consórcios mundiais tirar proveito da experiência acumulada nessa modalidade, desenvolvendo novas tecnologias e captando investimentos. Não se deve esquecer que um projeto de larga escala como esse terá um impacto positivo sobre o desenvolvimento dos países do Mar Negro.

"O projeto envolve vários países europeus. Basta dizer que, na primeira etapa, o fornecimento de gás será efetuado em seis Estados, no mínimo. Trata-se da Bulgária, Sérvia, Hungria, Eslovênia, Itália e Croácia. Na realização do projeto participam os maiores parceiros da Europa Ocidental: França, Alemanha e Itália. O projeto conta ainda com o apoio político de todos os países-parceiros. Foram assinados os respectivos acordos intergovernamentais e tomadas as decisões relativas aos investimentos", disse presidente da Rússia, Vladímir Pítin, que também presenciou no ato de inauguração das obras.

Simultaneamente, o projeto favorecerá a resolução de problemas ambientais importantes. Como se sabe, a UE tem dedicado muita atenção para as questões ecológicas e para a redução de emissões de substancias tóxicas.

"Posso garantir que o projeto South Stream será realizado em conformidade com os elevados padrões ecológicos internacionais. No caso do North Stream, se não me engano, cerca de 1.000 captadores instalados ao longo do trajeto fornecem informações on-line para um sistema de satélites espaciais, que as distribui pelos países interessados", disse Pútin.

Os presentes na cerimônia solene afirmaram que o novo gasoduto deve constituir uma prova convincente do fortalecimento das relações de parceria entre a Rússia e a Europa.

Publicado originalmente no site da rádio Voz da Rússia

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