O papel que os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) desempenham na recuperação pós-crise da economia mundial e nas questões de cooperação mútua foi discutido por seus representantes durante o fórum “Brics 2013: Desafios e Possibilidades”, realizado esta semana na capital chinesa. O fórum foi dedicado à situação econômica dos países que fazem parte do bloco.
“Trata-se de um evento bastante oportuno”, disse o presidente do Comitê da Duma para a Energia, Ivan Grachev. “Todos os países do Brics possuem energia e recursos internos suficientes para um desenvolvimento bem sucedido a longo prazo, incluindo a Rússia.”
Para Grachev, o fórum deve determinar "em que medida, usando-se o poder do Brics, é possível evitar crises globais e minimizar a sua influência."
Ele se declarou favorável a que "os países do Brics utilizem todo o seu poder econômico, político e intelectual para reduzir a probabilidade de recorrência das crises na economia mundial e integrem suas economias, que podem passar pelas crises com muito mais sucesso do que outros países".
Por sua vez, o vice-ministro das Finanças da China, Zhu Guangyao, afirmou que os membros do Brics têm o desafio de "expandir a cooperação empresarial e criar infraestrutura".
"Os países do bloco precisam intensificar a interação com a comunidade internacional para a reforma do Banco Mundial e o crescimento do papel dos países em desenvolvimento", disse Guangyao. “É necessário opor-se ao protecionismo e resolver de maneira ativa as questões relacionadas com a criação do Banco de Desenvolvimento dos Brics."
Para acessar o artigo original em russo, acesse: http://www.biztass.ru/news/one/49497
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