A Rússia vai manter sua presença naval no golfo de Áden para combater a pirataria marítima, anunciou nesta terça-feira (20) o embaixador russo para a ONU, Vitáli Tchúrkin.
“A Rússia apoia a extensão por mais um ano do mandato para (...) frear os atos de pirataria ao longo da costa da Somália, incluindo suas águas territoriais”, afirmou o diplomata russo ao intervir na reunião do Conselho de Segurança da ONU.
Ele disse ainda que a Rússia “planeja manter suas forças navais no golfo de Áden e, assim, trabalhar em coordenação com outros Estados e organizações regionais para detectar e neutralizar os elementos-chave da indústria pirata.”
Tchúrkin também pediu a introdução de sanções objetivas contra a “cúpula pirata” e lamentou que alguns membros do Conselho de Segurança ainda não tenham aprovado a iniciativa. “Temos confiança de que irão rever essa posição”, acrescentou.
Segundo as estatísticas internacionais, os piratas fizeram 291 ataques a navios mercantes nos primeiros 10 meses deste ano e mantiveram 293 pessoas como reféns. A maioria dos atos de pirataria ocorrem na área do Chifre da África e próximo à costa oeste africana.
Publicado originalmente pela agência RIA Nóvosti
Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: