Rússia propõe nova legislação para cooperação energética global

O primeiro-ministro da Rússia, Dmítri Medvedev na sessão plenária da Cúpula Ásia-Europa (ASEM). Foto: правительство.рф

O primeiro-ministro da Rússia, Dmítri Medvedev na sessão plenária da Cúpula Ásia-Europa (ASEM). Foto: правительство.рф

Durante a presente Cúpula Ásia-Europa, premiê russo ressaltou importância de estabilizar mercados de energia e a criação de estrutura para atender os interesses de todos os países.

O primeiro-ministro da Rússia, Dmítri Medvedev, anunciou nesta terça-feira (6) a iniciativa de atualizar as normas internacionais com o objetivo de resguardar a segurança energética no mundo.

“É preciso articular uma nova estrutura de cooperação no setor de energia que atenda os interesses de todos os países e permita dar uma resposta aos novos desafios que ameaçam desestabilizar os mercados de energia”, disse o chefe do governo russo ao intervir na sessão plenária da Cúpula Ásia-Europa (ASEM), realizada em Vientiane, capital do Laos.

Ao destacar que somente os “esforços coletivos” poderão manter a segurança energética em um nível adequado, Medvedev prometeu fortalecer os laços nessa área com os países da região Ásia-Pacífico.

De acordo com o primeiro-ministro, “é esperado um aumento de até 30%” nas exportações russas de petróleo e outras energias para as nações dessa região.

Medvedev também falou em seu discurso que o problema da falta de alimentos são especialmente sérios em vários países da ASEM e provoca a “desestabilização política e social” no mundo.

Ele lembrou que uma das prioridades da Rússia é a utilização de tecnologias inovadoras para racionalizar o uso dos recursos naturais e melhorar a qualidade dos alimentos.

“Um dos nossos principais trabalhos é a construção de grandes terminais de grãos no Extremo Oriente russo, beneficiando todos os países da Ásia”, concluiu.

Criada em 1996, a ASEM possui atualmente 49 países-membros da Europa e da Ásia, além de duas organizações internacionais.

Publicado originalmente pela agência RIA Nóvosti

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