América Latina movimenta turismo em Moscou

Foto: Vostock-photo

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Entusiasmados como aumento contínuo do fluxo de turistas para Moscou provenientes do Brasil, Índia e China, os operadores turísticos russos intensificam seus esforços para a promoção de Moscou como destino turístico dos países do Brics. Além disso, chegada de visitantes cresceu desde que o acordo de isenção de vistos entre a Rússia e a maioria dos países latino-americanos entrou em vigor. O anúncio foi feito pela assessoria de imprensa do Comitê de Turismo e Hotelaria do governo de Moscou.

No primeiro semestre de 2012, o número de turistas estrangeiros em Moscou aumentou 18,5%, atingindo os 2,47 milhões. Os países que apresentarem maior incremento no volume de visitantes foram China (43%), Índia (29%) e Brasil (14%).

“Desde que o acordo de isenção de vistos entre a Rússia e a maioria dos países da América Latina entrou em vigor, o fluxo turístico começou a aumentar”, disse Natália Podossenkova, representante da empresa de turismo russa Inturist, durante a Feira de Turismo das Américas (Abav 2012), realizada na semana passada no Rio de Janeiro.

Podossenkova contou também que muitos turistas da América Latina recorrem aos serviços de operadores espanhóis. Como resultado, segundo as estatísticas do ano passado, a empresa recebeu cerca de 7.500 turistas procedentes da Espanha e América Latina – aproximadamente 2.000 deles foram brasileiros.

“Para o futuro próximo, espera-se o aumento do número de operadores turísticos da América Latina trabalhando diretamente com as empresas de turismo russas. Voos diretos entre a Rússia e esses países irão contribuir muito para isso”, completou.

Tal opinião foi compartilhada por outros participantes russos do evento que chegaram ao Brasil em busca de novos parceiros e foram unânimes em constatar que o acordo de isenção de vistos, fechado com o Chile, Argentina, Brasil, Venezuela, Peru, Equador, Colômbia, Guiana e Uruguai, deu um grande impulso ao aumento do fluxo de turistas latino-americanos.

 

Publicado originalmente pela agência de notícias RIA Nóvosti

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