Diretor-geral da OMC, Pascal Lamy. Foto: wto.org
Em um discurso no Instituto Brookings, em Washington, o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, declarou nesta segunda-feira (15) que vai levar algum tempo para o governo russo se habituar às práticas da organização global.
“Mas, sem a Rússia, a OMC não seria uma organização verdadeiramente global”, continuou Lamy, reforçando que adesão representa um impulso político para modernizar a economia da Rússia face às restrições impostas pelas regras multilaterais.
Paralelamente, os membros da organização receberam um novo parceiro importante. “Em uma perspectiva de curto prazo, a notícia realmente boa para eles é que a Rússia irá contribuir para o orçamento da OMC, razão pela qual os demais terão de pagar menos”, disse o diretor-geral da organização, provocando um riso ligeiro entre os presentes.
A experiência da China, em sua opinião, não pode ser aplicada à Rússia, porque, em dez anos desde a adesão, a situação do país oriental mudou muito. Além disso, “em comparação com a economia chinesa de há 10 anos, a economia russa continua pouco diversificada”.
Originalmente publicado pela agência de notícias ITAR-TASS
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