Cantora britânica será próxima turista espacial da Rússia

Foto: sarah-brightman.com

Foto: sarah-brightman.com

Cantora britânica Sarah Brightman anunciou na última quarta-feira (10) ter comprado um assento para voar em uma nave russa, descrevendo a viagem como a chance de realizar um desejo de infância “além dos seus sonhos mais malucos”.

Sarah Brightman, 52, conhecida por estrelar o musical “O Fantasma da Ópera”, planeja voar a cerca de 400 quilômetros da Terra para a Estação Espacial Internacional, tornando-se a primeira turista espacial desde que o fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberte, ostentou um nariz de palhaço em sua viagem de 2009.

“Estou mais animada do que qualquer outra coisa que já tenha feito”, disse Brightman em sua visita a Moscou. “Sempre tive um desejo extraordinário de fazer essa viagem para o espaço”, continuou.

A coletiva de imprensa realizada na capital russa para o anúncio da viagem começou com um vídeo publicitário do novo álbum de Brightman, “Dream Chaser” (“Perseguidora de Sonho”, em tradução livre), que deverá ser lançado em janeiro do ano que vem.

O vídeo de Brightman cantarolando a faixa principal do álbum, “Angel”, foi emendado com imagens da infância da cantora e momentos gloriosos da história espacial soviética.

Brightman, uma artista da Unesco para a paz, disse que ao ver imagens pela televisão dos primeiros “saltos” do homem na Lua em 1969, quando tinha apenas oito anos, começou a sonhar com uma viagem ao espaço.

“Era algo milagroso. Para mim, foi uma epifania”, acrescentou. “Parecia tão irreal e maluco naquela época, mas de repente vi que era possível.”

Embora a diva não tenha revelado o preço da viagem, a quinta intermediada até agora pela empresa norte-americana Space Adventures, especula-se que gire em torno de, pelo menos, US$ 50 milhões, a mesma quantia cobrada pela Rússia para os astronautas da Nasa.

O pacote da aventura, provavelmente em 2015, inclui 12 dias em órbita. Brightman disse que usará sua missão para promover a educação das mulheres na área científica e aumentar a consciência ambiental.

 

Originalmente publicado pelo The Moscow Times


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