Zuckerberg deverá passar pelo centro Skôlkovo, conhecido como ‘Vale do Silício russo’. Foto: Gettyimages/Fotobank
Em 2010, Mark Zuckerberg declarou que Rússia, China, Coreia do Sul e Japão seriam prioridade de desenvolvimento da rede social. Após visitas à China e ao Japão, o fundador do Facebook seguirá agora para Rússia.
A iniciativa de conquistar o mercado russo surgiu em 2008, quando a empresa de Zuckerberg contratou um diretor de desenvolvimento para o país.
Na sequência, a rede social começou a negociar com operadoras russas o acesso gratuito ao seu site pelo celular.
Além disso, um dos principais acionistas estrangeiros do Facebook é o magnata russo Alicher Usmanov, detentor do grupo Mail.Ru e líder na classificação dos 200 empresários mais ricos do país segundo o ranking da Forbes.
No ano passado, de um público global de mais de 800 milhões de usuários, o Facebook tinha 9,3 milhões de russos, segundo os pesquisadores do instituto de análise de internet ComScore.
Mas, embora expressivo, esse índice não supera as redes sociais nacionais VKontakte e Odnoklassnikov, que acumulam 34,3 milhões e 27 milhões de usuários, respectivamente.
‘Curtir’ em queda
A cria de Mark Zuckerberg não está em sua melhor forma. O valor das ações da empresa caiu mais de 50% desde o momento da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), em maio deste ano.
Na abertura das vendas, as ações do Facebook valiam US$ 38 e, após sucessivas quedas, atingiram o mínimo histórico de US$ 17,55 no início de setembro.
A influente revista de negócios Barron’s publicou no último sábado (22) um extenso estudo analítico intitulado “Ainda cara demais”, no qual declara que o valor justo das ações do Facebook, levando em conta todos os problemas da empresa, seria US$15.
Matéria composta com informações do jornal Izvéstia e da revista Forbes
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