Foto: Reuters/Vostock Photo
“Entraremos com ação judicial para pedir que o filme ‘A Inocência dos Muçulmanos’, publicado na internet, seja reconhecido como um insulto aos fieis”, disse, na última segunda-feira (17), a porta-voz da Procuradoria Geral da Rússia, Marina Grídneva.
O órgão recomendou ao Serviço Federal de Fiscalização de Comunicações de Massa e Tecnologias de Informação que tome providências para impedir a difusão das imagens e informações contidas no filme até que uma decisão judicial sobre o caso seja tomada.
O vice-procurador-geral Víktor Grin também solicitou aos principais provedores de acesso à internet da Rússia para adotarem providências a fim de evitar a propagação das imagens.
“Os procuradores regionais foram instruídos a fiscalizar a situação localmente e tomar as medidas necessárias”, acrescentou Grídneva.
A divulgação na internet do filme "A Inocência dos Muçulmanos", que deprecia a imagem do profeta Maomé, provocou protestos em massa em muitos países islâmicos, sobretudo na Líbia, Egito e Iêmen.
Na cidade de Benghazi, no leste da Líbia, manifestantes radicais atacaram o consulado dos EUA, matando quatro pessoas, entre as quais o embaixador norte-americano.
Os Estados Unidos estão reforçando a segurança de suas missões diplomáticas no exterior, enquanto alguns países orientais bloquearam o acesso ao filme. O Google, entretanto, se recusou a remover os fragmentos do filme de sua base de dados.
Originalmente publicado no site da agência RIA Nóvosti
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