Membro do partido Rússia Justa Guennádi Gudkov. Foto: TASS
A votação apoiada pelo Rússia Unida removeu do parlamento um dos críticos mais expressivos e carismáticos do Kremlin. Gudkov, por sua vez, negou as acusações e garantiu estar sob ataque por apoiar os movimentos de protesto da oposição.
Em seu último pronunciamento antes da votação de sexta-feira, o membro do partido Rússia Justa advertiu que sua saída, a qual chamou de inconstitucional, iria precipitar uma crise no governo.
“Não estou falando sobre mim. Vocês acionaram um mecanismo que irá destruir o Estado, e todos nós seremos responsáveis por isso”, disse Gudkov.
O líder do Rússia Justa, Serguêi Mironov, também se referiu às ações contra Gudkov como uma “vingança inconstitucional”.
A medida recebeu 291 fotos a favor da expulsão e 150 contra. Quase todos os membros das bancadas do Rússia Unida e do Partido Liberal Democrata votaram pelo afastamento do deputado, enquanto os representantes do Rússia Unida e do Partido Comunista mostraram solidariedade a Gudkov. Apenas três deputados se abstiveram do voto.
Substituto
A vice-diretora do partido Rússia Justa, Oksana Dmitrieva, declarou nesta segunda-feira (17) que vai discutir a possibilidade de transferir a cadeira vaga na Duma para Oleg Chein.
“Primeiro vamos esperar a decisão do Tribunal Constitucional russo sobre a perda do mandato de Gudkov. Se a medida for apoiada, vamos tentar repassar o mandato para Oleg Chein”, disse Dmítrieva.
Matéria combinada com informações do jornal The Moscow Times e da agência RIA Nóvosti
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