Foto: Reuters / Vostock Photo
Após a partida que garantiu da permanência do Brasil na temporada 2013 do Grupo Mundial da Copa Davis, o destaque da seleção brasileira Thomaz Bellucci transpirava felicidade.
“É uma bela vitória para toda a equipe”, afirmou. “Estamos muito felizes de voltar a jogar contra os melhores tenistas do mundo. Sempre represento a bandeira brasileira com alegria e espero que isso me ajude nas competições individuais”, disse Bellucci.
“É muito bom quando o estádio inteiro torce por você”, acrescentou o capitão da equipe brasileira João Zwetsch. “Os rapazes mostraram suas melhores qualidades e, concentrados, ganharam todas as cinco partidas. As nossas perspectivas na disputa atual da Copa Davis são boas”, declarou Zwetsch.
Enquanto isso, o capitão da equipe da Rússia, Chamil Tarpischev, enumerava os diversos problemas do time russo após as partidas que lançaram o país à pior classificação nos últimos 20 anos.
Em primeiro lugar, o capital não conseguiu convencer os primeiros tenistas do país – Mikhail Iujni e Nikolai Davidenko – a participar do recente jogo nas quadras de São José do Rio Preto, no interior paulista.
No lugar deles, entraram os principiantes Teimuraz Gabachvili (162º no ranking mundial) e Stanislav Vovk (465º). “Resolvemos dar uma chance aos rapazes, pois eles tinham possibilidade de entrar no ranking dos 100 melhores do mundo”, afirmou o capitão.
Na última hora, a equipe foi também reforçada Aleks Bogomolov (88º), que em 2010 renunciou à cidadania norte-americana para fazer parte da seleção russa. Mas nem isso foi suficiente.
Segundo Chamil Tarpischev, as perspectivas da seleção de tênis da Rússia são ainda mais nebulosas.
“Os jogos de 2016 estão bem aí e, sem financiamento, não podemos preparar nenhum jogador em quatro anos. E no nosso país ninguém está pensando nas Olimpíadas do Brasil porque todo o dinheiro foi gasto nos Jogos de Inverno de 2014”, criticou Tarpischev.
“O tênis não se faz de uma hora para outra. Já estamos atrasados no plano de preparação dos rapazes; nesse ritmo, daqui a dois ou três anos, a seleção feminina estará em situação semelhante”, concluiu o capitão da equipe russa.
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