Foto: Vitáli Raskalov
Durante palestra na cúpula da Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) na semana passada, Chuvalov informou que a Rússia “dará início a um novo trajeto”, alterando suas prioridades na esfera comercial.
“Temos que incrementar nossa cooperação com a região Ásia-Pacífico, sem diminuir as tradicionais relações comerciais”, completou.
Atualmente, a região Ásia-Pacífico responde por
19% do comércio exterior da Rússia, enquanto a cota europeia corresponde a 50%.
Pelas estatísticas, nos próximos anos, o volume de negócios com os países
asiáticos deve superar o respectivo índice de comércio com a Europa.
Os especialistas não têm a menor dúvida a respeito da mudança de foco. Apesar
de as relações com a China já serem bastante próximas, o conflito pela posse
das ilhas Kurilas ainda é uma barreira para estabelecer laços mais estreitos com
a Japão.
“Aliás, existem outras economias grandes na região, com as quais a Rússia poderia ampliar o intercâmbio comercial”, lembra o vice-chefe do Departamento de Economia do Instituto de Energética e Finanças, Serguêi Aguibalov, citando os exemplos da Coreia e da Tailândia.
Isso não significa, contudo, que a Europa perderá sua
participação na economia russa. Com o apoio do presidente Vladímir Pútin, o
governo irá apoiar os processos de integração tanto os multilaterais, no âmbito
da Organização Mundial de Comércio, como bilaterais, além de defender a criação
de zonas de comércio livre.
Originalmente publicado no site Voz da Rússia
Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.
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