Foto: Getty Images
Em um artigo publicado na edição de agosto da revista eletrônica Defense Dossier, editada pelo Conselho de Política Externa Americano, David Smith afirma que a Rússia representa uma ciberameaça maior do que a China.
“A maioria dos comentaristas aponta a China como principal fonte de ataques cibernéticos contra os EUA. No entanto, esquecemos do risco representado pela Rússia”, argumenta.
A Rússia tem um amplo conceito de guerra de informação que inclui, entre outros aspectos, atividades de inteligência e de contrainteligência, desinformação, luta eletrônica e destruição de sistemas de informação, aponta David Smith.
Em seu livro “Cyber War: The Next Threat to National Security and What to Do About It” (em tradução livre, “Guerra Cibernética: a próxima ameaça à segurança nacional e o que fazer a respeito disso”), lançado em 2010, o ex-coordenador da segurança da Informação da Casa Branca, Richard Clarke, já havia comentado sobre o potencial russo. “Eles são certamente mais experientes ou tão experientes quanto nós”, diz em uma passagem da obra.
“As operações da Rússia no espaço cibernético são raramente descobertas. É a prova concreta de que são realizadas com eficácia”, arremata Jeffrey Carr, diretor-executivo da empresa Taia Global e especialista em segurança da informação.
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