O torneio acontecerá de 14 a 16 de setembro. Foto: Getty Images
Na disputa pela permanência no Grupo Mundial da Copa Davis em 2013, o Brasil larga na vantagem por uma série de motivos.
“Estamos passando por uma etapa de mudança de gerações e, com certeza, na Copa Davis vão despontar novos nomes”, afirma o vice-presidente da Federação de Tênis da Rússia, Aleksêi Selivanienko.
No entanto, enquanto os líderes da seleção da Rússia estão se aposentando dos torneios mais importantes, a nova geração não conseguiu abrir caminho entre os profissionais.
A favor do time do Brasil estão também o local do jogo e a cobertura das quadras. A disputa ocorrerá na cidade montanhosa de São José do Rio Preto, onde os brasileiros venceram seu último jogo da Copa Davis contra a equipe da Colômbia.
“Os meus tenistas preferem jogar em regiões de montanha”, diz o capitão da seleção brasileira, João Zwetsch. “Para o jogo contra a Rússia, pedimos para os organizadores deixarem o saibro mais lento, em benefício dos nossos tenistas”, completa.
A equipe brasileira contará com a grande estrela Thomaz Bellucci, que ocupa a 40º posição no ranking mundial. “Ele está pronto para conquistar a vitória no individual”, afirma Zwetsch.
Na equipe da Rússia é também provável a participação de tenistas renomados, como Mikhail Iujni (29º no ranking mundial) e Nikolai Davidienko (47º). A decisão dependerá da avaliação de recursos disponibilizados pela Federação de Tênis russa.
“Precisamos tirar Davidienko e Iujni dos torneios em que já estão inscritos e compensar as suas perdas financeiras”, diz o capitão da seleção russa, Chamil Tarpischev.
“Na Copa Davis, todo mundo entra em jogo para ganhar, ninguém pisa na quadra com a cabeça baixa por antecipação”, comenta Selivanienko. “A questão é que jogar no Brasil não vai ser fácil.”
O enorme progresso dos tenistas Marcelo Mello e Bruno Soares, assim como o ano extremamente bem-sucedido de Bellucci, também conta a favor dos brasileiros.
Aproveitar a revanche e garantir a passagem para a elite do tênis masculino é o principal desafio da Federação de Tênis do Brasil, avalia João Zwetsch.
“Eu lembro como Mikhail Iujni jogou no final do quinto set em 2011”, diz Bellucci. “Ele conseguiu quebrar o ritmo do jogo e mostrar o seu talento na parte final”, acrescenta.
O jogador brasileiro diz ter se culpado pela derrota, mas o “destino está dando uma chance de virar o jogo”.
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