Já foram destruídas 26,5 mil toneladas, o equivalente a 66% do estoque de armas químicas. Foto: RIA Nóvosti
“Até 31 de dezembro de 2015, temos a tarefa de livrar a Rússia do arsenal de armas químicas”, declarou em entrevista coletiva concedida hoje, 21, o coronel Vladímir Manditch, vice-chefe da Seção Federal de Conservação, Segurança e Destruição de Armas Químicas.
A iniciativa faz parte do programa federal de metas para “Destruição das reservas de armas químicas da Federação Russa”, assumido em 1996.
A liquidação das armas químicas acontece em quatro etapas. O país está atualmente na última fase, uma das mais complexas do processo.
“Precisamos destruir as munições mais perigosas, de estrutura complexa. A sua liquidação é muito custosa e arriscada”, explicou ele.
Há também os riscos das munições avariadas, que correspondem a cerca de 7 mil unidades.
“As nossas armas químicas não podem ser utilizadas atualmente como recurso para conter adversários, por isso não é possível considerá-las como um fator de intimidação”, disse.
Para a inutilização das armas químicas, a Rússia recebe a ajuda de mais de quinze países, inclusive dos EUA e da União Europeia. “Em geral, essa ajuda envolve o fornecimento de equipamentos ou a construção de instalações onde é feita a destruição”, explicou Manditch.
Funcionam hoje no território da Rússia quatro instalações para destruição de armas químicas; duas delas já estão concluídas e uma ainda se encontra em obras.
O programa é estimado em 371 bilhões de rublos, dos quais foram gastos apenas 226 bilhões até o momento.
Originalmente publicado no site da agência ITAR-TASS
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