Veredito do caso Pussy Riot será anunciado nesta sexta-feira (17) Foto: AFP/East-News
“Imagine se um grupo de mulheres nuas invadisse a Catedral da Sé gritando slogans contra Dilma Rousseff”, rebateu o cônsul-geral da Federação Russa em São Paulo, Mikhail Troiánski, ao comentar o protesto organizado por três representantes do Fêmen brasileiro em frente ao consulado russo, no começo da tarde desta quarta-feira (15).
As manifestantes pediam a libertação das integrantes da banda russa Pussy Riot, presas por terem cantado uma oração contra o presidente Vladímir Pútin na Catedral do Cristo Salvador, uma das principais igrejas da capital russa.
Por volta das 13h00, quatro mulheres vestindo apenas calcinhas, com os seios à mostra e carregando cartazes, surgiram em frente ao consulado, do lado oposto ao Jockey Clube.
Apesar de serem brasileiras, gritaram slogans em russo e jogaram tinta verde na fachada do edifício.
Dez minutos depois foram surpreendidas por policiais da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista. As garotas resistiram à prisão, seguindo o roteiro do Fêmen original.
Na sequência, foram conduzidas à delegacia, onde assinaram um termo circunstanciado de ocorrência e libertadas. Não ficaram intimidadas, porém. Ao serem soltas ameaçavam organizar uma nova ação.
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