Gato preto é detido como aviãozinho

Segundo as autoridades locais, o gato preto não voltou ao hospital desde que foi liberado Foto: Ria Nóvosti

Segundo as autoridades locais, o gato preto não voltou ao hospital desde que foi liberado Foto: Ria Nóvosti

Polícia apreendeu felino que contrabandeava heroína em um hospital penitenciário na região de Rostov.

A assessoria de imprensa da polícia de narcóticos local afirmou que o esquema era realizado em um hospital penitenciário da cidade de Shakhti, região de Rostov, informou a agência de notícias Interfax.

A polícia explicou como o gato era usado como um tipo de pombo-correio para o tráfico de heroína. Quando um prisioneiro era liberado, levava o gato preto consigo em uma sacola, segundo declaração de Anna Vinnik, membro da força local da polícia antidrogas, ao site News61.ru.

“Ele era recebido por um carro, onde deixava o animal. Os cúmplices do lado de fora enchiam a coleira do gato com heroína e soltavam o bicho, de onde claramente sabia para onde ir”, completou.

Os agentes suspeitaram que alguma coisa estava errada depois de perceberam o mesmo gato em companhia dos presidiários. Junto com a polícia de narcóticos, eles prenderam os cúmplices do lado de fora no momento em que estavam colocando droga na coleira do gato.

Segundo os policiais, o gato já foi liberado e não retornou à cena do crime.

Tentativas anteriores

Essa não é a primeira vez que um gato é preso por transportar droga. Um esquema semelhante foi planejado na prisão da república russa do Tatarstão em novembro de 2010.

Entretanto, as coisas não saíram nada bem para o mensageiro de quatro patas, porque o animal não foi pego pela polícia, mas pelos cães de guarda da prisão que, para a infelicidade do gato, deram uma sentença de morta imediata.

“Os policiais estavam esperando que o gato pegasse um caminho, mas ele escolheu um trajeto diferente, passando pela área vigiada por cães”, disse Anton Chabardin, da assessoria de imprensa da penitenciária local, ao jornal “The Moscow News” após a ocasião.  

Originalmente publicado no site do The Moscow News

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