A equipe de quarenta pessoas, incluindo cientistas e membros da WWF Rússia, permanecerá em águas territoriais russas no Ártico até o final deste mês. Foto: Getty Images
Uma expedição polar com cientistas e membros da representação russa do Fundo para a Proteção da Natureza (WWF, na sigla em inglês) partiu da cidade de Arkhangelsk rumo ao arquipélago Terra Nova, entre o mares de Barents e de Kara, para estudar a população de morsas.
“Esse trabalho é apenas o começo de vários estudos sobre as morsas do Atlântico, uma espécie muito rara”, diz um dos diretores da WWF Rússia, Oleg Sutkaitis.
“O desenvolvimento de campos petrolíferos na região causam certa preocupação”, completa.
A primeira etapa consiste em calcular a quantidade de morsas no Ártico. Segundo os dados disponíveis, existem apenas cerca de 2 mil morsas atlânticas, motivo pelo qual a espécie está inserida na lista de animais com risco de extinção da Rússia.
Depois da viagem, os cientistas vão preparar um plano para conservação dessa população.
Entre as diversas medidas, os especialistas querem proibir a passagem de navios perto das colônias e acabar com a poluição química da água e do solo na região.
A equipe de quarenta pessoas, incluindo cientistas e membros da WWF Rússia, permanecerá em águas territoriais russas no Ártico até o final deste mês.
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