Sharapova carregará bandeira nas Olimpíadas de Londres

Foto: AP

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Depois de conquistar medalha de ouro em Roland Garros, número 1 do tênis feminino anuncia que representará o país na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, em agosto.

Carregar a bandeira é uma honra tradicionalmente reservada a atletas considerados excepcionais ou extremamente respeitados pelo restante da equipe. Nas Olimpíadas de 2012, a escolhida para realizar a tarefa pela Rússia foi a tenista Maria Sharapova, segundo anunciou a própria.


“O comitê olímpico russo me escolheu para levar a bandeira na cerimônia de abertura das Olímpiadas neste ano”, escreveu Sharapova em sua página do Facebook.

“Estou tão honrada, e principalmente animada, já que será minha primeira participação nas Olímpiadas”, completou.

Segundo a tenista, a notícia lhe foi revelada durante o Torneio de Roland-Garros, quando tornou-se a décima mulher na história a conquistar quatro títulos do Grand Slam. “Tive que guardar o segredo por duas semanas e essa não é minha especialidade”, declarou.

Com a vitória, a estrela russa estampou as manchetes de jornais em uma foto na Praça Vermelha vestindo o uniforme oficial da equipe de tênis russa.

O ministro dos Esportes, Vitáli Mutko, afirmou nessa terça-feira (12) que Sharapova era uma das candidatas ao posto. “A decisão ainda não foi tomada e um lutador poderia carregar a bandeira em seu lugar”, disse então.

Já Chamil Tarpischev, diretor da Federação Russa de Tênis e membro do Comitê Olímpico Nacional, disse nesta quarta-feira (13) ter prometido a Sharapova que ela levaria a bandeira e que seria injusto passar a incumbência a outra pessoa.

A cerimônia de abertura irá durar mais de três horas, e os atletas têm que aguardar um longo período antes do início e ao término da celebração. Por isso, aqueles que competem no dia seguinte geralmente não participam do evento.

No último sábado (9), Sharapova conquistou a medalha de ouro em Roland-Garros. Ela também retomou a primeira posição da bielorrussa Victoria Azarenka no ranking mundial. Foi a primeira vez desde que uma lesão no ombro em 2008 provocou sua saída do top 100.

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