Rearmamento do exército aponta para modernização

Arkádi Dvorkovitch Foto: Kommersant

Arkádi Dvorkovitch Foto: Kommersant

Rearmamento do Exército russo custará mais 20 trilhões de rublos (cerca de R$ 1,3 trilhões) e deve impulsionar toda a indústria russa. Mas compra de equipamentos militares estrangeiros indica necessidade de melhoria na qualidade da produção da indústria bélica russa.

Até 2020, a Rússia vai gastar mais de 20 trilhões de rublos (cerca de R$ 1,3 trilhões) em reequipamento do Exército e da Marinha russos. 

"Acredito que a decisão de caminharmos rumo à profissionalização do Exército, que irá exigir um armamento completamente diferente, é, sem exagero, a mais importante dos últimos quatro anos, e terá um impacto positivo em toda a Rússia ", declarou o assessor do presidente Arkádi Dvorkovitch em entrevista à agência de notícias RIA Nóvosti.

Dvorkovitch explicou que a decisão de comprar amostras de equipamento militar estrangeiro, incluindo porta-helicópteros franceses Mistral foi tomada também para incentivar a produção militar russa.

Em junho de 2011, Rússia e França assinaram um contrato de 1,2 bilhão de euros (aproximadamente R$ 3 bilhões) para a construção de dois porta-helicópteros Mistral para a Marinha russa. O primeiro deve ser entregue à Rússia em 2014 e o segundo, em 2015. 

Outros dois Mistral serão construídos em território russo. De acordo com Anatóli Isáikin, diretor-geral da agência de comércio militar estatal Rosoboronexport, apenas 20% do terceiro e quarto navios vão ser construídos na França.

"É uma abordagem prática para um tipo específico de armas e equipamento militar. Precisamos desse tipo de navios, que ainda não temos. É uma cooperação internacional completamente normal, similar às nossas relações com a Índia”, arrematou Dvorkovitch.

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