Dmítri Medvedev Foto: Reuters
Em uma reunião do Conselho para a Sociedade Civil e Direitos Humanos, realizada no mês passado, o presidente russo já havia demonstrado desconfiança em relação a prisão de Iúlia Timochenko.
“Tal prática de perseguição a inimigos políticos é absolutamente inaceitável e lança uma sombra sobre o próprio Estado, no caso a Ucrânia, e sobre os autores de tais decisões”, diz Medvedev.
Condenada a sete anos de prisão por ter ultrapassado o limite de suas competências ao assinar os contratos de gás com a Rússia, a ex-primeira-ministra da Ucrânia, Iúlia Timochenko, vem passando por problemas de saúde.
O premiê russo e presidente eleito Vladímir Pútin havia convidado Timochenko para tratamento na Rússia, mas o governo de Kiev afirmou que tal medida seria impossível.
A ex-primeira-ministra ucraniana aceitou nesta sexta-feira (4) ser tratada por um médico alemão no hospital de Kharkov, onde está detida, a partir do dia 8 de maio.
Diversos países têm pressionado o governo da Ucrânia a absolvê-la e ameaçam, inclusive, a boicotar sua participação na Eurocopa, o maior torneio de futebol da Europa, que será disputado este ano, entre 8 de junho e 1º de julho, em duas sedes simultâneas, Polônia e Ucrânia.
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