Os 10 processos de maior repercussão contra cidadãos russos

Viktor Bout Foto: Reuters/Vostock-Photo

Viktor Bout Foto: Reuters/Vostock-Photo

Na noite de 5 para 6 de abril, o Tribunal Federal de Nova York condenou o empresário russo Viktor Bout a 25 anos de prisão e a uma multa de US$ 15 milhões por tráfico de armas, conspiração contra os cidadãos norte-americanos e apoio ao terrorismo. Mas este não foi o único processo penal movido no exterior contra cidadãos russos.

Pilotos detidos no Tadjiquistão

 

Em março de 2011, os pilotos de dois aviões AN-72 da companhia aérea russa Rolkan Investmens Ltda., o russo Vladímir Sadóvnitchi e o estoniano Aleksêi Rudênko, foram detidos no aeroporto de Kurgan-Tube, no Tadjiquistão, e condenados a 10 anos de prisão por violação da fronteira e contrabando. Seis meses depois, ambos foram anistiados e postos em liberdade devido, segundo dizem especialistas, aos esforços ativos da diplomacia russa.

Manifestantes na Bielorrússia 

 

No dia 19 de dezembro de 2010, Artiom Breus e Ivan Gapônov foram detidos na Bielorrússia. De acordo com a polícia local, ambos teriam participado das ações de protesto realizadas no país após as eleições presidenciais. Os russos passaram mais de um ano atrás das grades aguardando pelo julgamento e foram condenados a uma multa de US$ 3,5 mil.

Suspeita de espionagem no Reino Unido 

 

No dia 2 de dezembro de 2010, a ex-assessora do parlamentar britânico Mike Hancock, Ekaterina (Kátia) Zatulivéter, foi presa por suspeita de ações de espionagem para a Rússia. Depois de um ano de investigação, foi libertada sob pagamento de fiança e acabou sendo livrada das acusações.

Suposto pedófilo na Tailândia 

 

Em julho de 2010, o músico Mikhail Pletnev ficou sob investigação na Tailândia por suspeita de abuso a um menor de idade. O processo investigativo foi instaurado após a denúncia dos familiares da suposta vítima. O caso foi encerrado, uma vez que nenhuma prova foi encontrada durante as buscas na casa do músico.

Caso de espionagem nos EUA 

 

No dia 28 de junho de 2010, a justiça norte-americana anunciou a detenção de dez supostos agentes secretos russos, entre os quais a famosa Anna Chapman. Em julho, os EUA e a Rússia concordaram em trocar os cidadãos russos detidos nos EUA pelos cidadãos norte-americanos que cumpriam uma pena na Rússia por espionagem para os EUA.

Tráfico de drogas na Libéria 

 

Em 28 de maio de 2010, o piloto Konstantin Iarochênko foi preso na Libéria, na África austral, suspeito de tráfico de drogas. Dois dias depois, o governo liberiano entregou Iarochênko ao departamento norte-americano de combate a drogas. Em setembro de 2011, o piloto russo foi condenado a 20 anos de prisão, apesar dos esforços da diplomacia russa.

Procurado da justiça russa na Noruega 

 

Em setembro de 2010, a polícia norueguesa prendeu o cidadão Viatcheslav Datsik procurado pela justiça russa. Datsik pediu asilo político e entregou à polícia norueguesa uma pistola que tinha consigo. Em de dezembro daquele mesmo ano, Datsik foi condenado a oito meses de prisão por porte ilegal de arma e, em março de 2011, deportado para a Rússia.

Vingador preso na Suíça 

 

Em outubro de 2005, Vitáli Kalóiev, um engenheiro de Vladikavkaz, capital da Ossétia do Norte, foi condenado, em Zurique, a oito anos de prisão em uma cadeia de segurança máxima. Kalóiev foi acusado de assassinar o controlador de tráfego aéreo dinamarquês Peter Nielsen, que, segundo o russo, era culpado por um acidente aéreo ocorrido em 2002. Nielsen estava em serviço na hora do desastre que matou a família de Kalóiev e outros passageiros.  Em novembro de 2007, Kalóiev saiu da prisão.

Acusados de assassinato detidos no Qatar 

 

Na madrugada de 19 de fevereiro de 2004, os serviços secretos do Qatar detiveram, em Doha, três cidadãos russos, acusando-os de participação no assassinato de um dos líderes separatistas tchetchenos, Zelimkhan Iandarbíev. Um dos detidos, o primeiro secretário da Embaixada russa no Qatar, Aleksandr Fetissov, foi liberado por possuir imunidade diplomática. Os outros dois foram condenados à prisão perpétua e entregues a Moscou.

Empresário de origem soviética exilado em Israel 

 

Em 2000, as autoridades francesas acusaram o empresário israelense de origem soviética Arkádi Gaidamak de tráfico de armas. Na ocasião, 36 pessoas foram processadas e condenadas. Arkádi Gaidamak foi condenado à revelia a seis anos de prisão e, segundo a imprensa internacional, vive atualmente em Israel.

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