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O objetivo da empresa é fornecer ao mercado brasileiro terminais equipados com os sistemas de localização por satélite russo Glonass e norte-americano GPS.
A RNT detém 51% do capital estatutário da nova empresa, Gisline Rastreamento Ltda, e os outros 49% pertencem a investidores privados brasileiros. Além das vendas, ambas as companhias pretendem instalar uma produção de equipamentos no Brasil.
O momento escolhido para entrar no mercado brasileiro não foi por acaso: no primeiro semestre de 2011 o país ocupou o quinto lugar nas vendas mundiais de automóveis e, no início de 2012, entrou em vigor uma lei que obriga as montadoras a implantar sistemas de rastreamento via satélite em todos os veículos novos.
“O Brasil proporciona hoje as condições mais favoráveis a nossos produtos na área de monitoramento de veículos; é a sexta economia do mundo e continua em ascensão”, diz Ivan Necháev, diretor-geral da RNT.
Segundo um levantamento realizado pela RNT, 65% do mercado brasileiro é controlado por 15 empresas e os russos esperam dominar pelo menos 25% dos negócios até 2017, lucrando cerca de US$ 300 mil.
A princípio os terminais serão produzidos na Rússia, mas a RNT não descarta a hipótese de implantar sua produção no Brasil.
A sucursal paulista precisa agora obter o certificado junto à ANATEL, além de outras permissões necessárias para operar no mercado brasileiro e contratar pessoal, já que pretende ampliar o quadro de funcionários.
Mercado em ascensão
A NIS Glonass (controlada pelo AFK System, que há pouco passou a deter o controle acionário da maior concorrente da RNT, a M2M-telemática) disse à CNews que também encara o mercado brasileiro como um dos prioritários.
“Nossa companhia está presente NO BRASIL desde 2010”, afirma o vice-diretor da empresa, Vladímir Vojóv. “Em 2011, a NIS Glonass fechou acordos de cooperação com as empresas brasileiras ZATIX e UPAYA, líderes no uso de tecnologias de navegação.”
Segundo ele, dentre os próximos planos da empresa em relação ao Brasil estão a elaboração e execução de projetos comuns, a aplicação de soluções setoriais com base no Glonass/GPS para o monitoramento e gerenciamento das redes de transporte estatais e corporativas.
“Também queremos ampliar nossa lista de parceiros e a implantar uma joint venture para produzir equipamentos com base no sistemas Glonass/GPS”, completa.
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