A Procuradoria Geral da Federação Russa, chefiada por Iúri Tcháika, deve finalizar a revisão dos casos até o dia 1° de abril. Da lista de Medvedev constam 32 nomes, inclusive o do ex-diretor-geral da petrolífera Yukos, Mikhail Khodorkóvski, além de Platon Lêbedev (um dos principais ex-acionistas da Yukos) e Aleksêi Pitchuguin (ex-chefe de segurança da Yukos), entre outros.
Todos os condenados fazem parte de uma lista de presos políticos entregue pela oposição russa ao chefe do Conselho Presidencial dos Direitos Humanos, Mikhail Fedotov, em 8 de fevereiro. A oposição indicou 39 nomes que deveriam ser perdoados pelo presidente. De imediato, Medvedev não assentiu com a anistia dos listados.
Além disso, o presidente ordenou que o Ministério da Justiça explique, até 15 de março, a negativa de registro do Parnas (Partido da Liberdade do Povo). O partido não registrado é encabeçado pelos políticos de oposição Boris Nemtsov (ex vice-premiê), Vladímir Milov (vice-ministro da Energia), Vladímir Rijkov (ex-deputado) e Mikhail Kasianov (ex-premiê).
A primeira recusa de registro ao Parnas foi dada em 2010, assim que foi fundado, porque seu estatuto conteria "teses que contradizem a lei de partidos políticos e outras leis federais”, de acordo com o Ministério da Justiça.
Além disso, Medvedev propôs introduzir uma lei que facilite a participação de candidatos a governador na Rússia – que atualmente são nomeados, mas podem ser eleitos após outra lei já em votação proposta pelo presidente.
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