Foto: Reuters
Segundo dados preliminares, 56,3 % dos eleitores recenseados compareceram às urnas durante a eleição para presidente na Rússia. O maior índice de comparecimento foi registrado na Chechênia (república federada da Rússia no Cáucaso Setentrional), 94,89%, e no território autônomo de Iamálo-Nenetski, 85,29%. Em algumas regiões como, por exemplo, Chukotka, Tiva, Tartastão, Mordóvia e Tiumen, a participação na votação ultrapassou 70%. O comparecimento às urnas em Moscou e São Petersburgo foi de 49,11% e 50,4%, respectivamente.
O ministério do Interior da Rússia registrou algumas irregularidades durante a votação, mas afirmou que as eleições se realizaram em um ambiente calmo. Já o movimento social Liga dos Eleitores fala de cerca de três mil episódios de violação da lei eleitoral em todo o território da Rússia enquanto a Comissão Eleitoral Central recebeu cerca de 100 denúncias de violações.
Pela primeira vez nas eleições presidenciais da Rússia, todas as seções eleitorais foram equipadas com câmeras para transmitir ao vivo o processo. A iniciativa foi proposta pelo premiê e candidato à presidência à Rússia, Vladímir Pútin, para coibir as eventuais ilegalidades e garantir a transparência das votações.
Foram apurados 99% dos votos. Vladímir Pútin lidera a corrida eleitoral com 63,82% dos votos, seguido do líder comunista Guennadi Ziugnov, com 17,18%, Mikhail Prókhorov, com 7,77%, o líder do Partido Liberal Democrata, Vladímir Jirinóvski, com 6,23% e o líder do Partido Rússia Justa, Serguêi Mironov, com 3,84%.
Segundo sondagens de boca de urna realizadas pelo centro nacional de pesquisas sociológicas, Vciom, Vladímir Pútin, com 58% dos votos, lidera a votação para presidente da Rússia.
O segundo colocado é Ziugánov, com 17,7%. Na terceira colocação está Mikhail Prókhorov, com 9,2%. Vladímir Jirinóvski e Serguêi Mironov obtiveram 8,5% e 4,8% dos votos, respectivamente.
De acordo com o Vciom, as cédulas estragadas constituíram 1,5%.
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