Vágner Love Foto: TASS
“Pensamos em deixar Vágner sair. Ele precisa mesmo trocar de equipe depois de oito anos em um mesmo time em um país estrangeiro”, disse, ainda em setembro de 2011, o presidente do CSKA, Evguêni Guíner. Por sua vez, o treinador do clube, Leonid Slútski, manifestou a esperança de que o atacante brasileiro não deixasse de ser profissional e jogasse bem nas partidas restantes no ano passado.
Vágner não mudou de ideia nem mesmo quando o clube se classificou para a fase de mata-mata da Liga dos Campeões, segundo disse o colega do brasileiro Alan Dzagoev em dezembro.
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Até agora não está certo que Vágner Love passará a atuar em outro clube. O brasileiro não foi com sua equipe à Espanha para o primeiro treino porque responde a um processo aberto por sua ex-mulher e deve comparecer aos treinos somente quando o processo terminar.
O CSKA de Moscou declara apenas estar aberto a novas propostas e à espera de uma indenização pela quebra de contrato. O clube, além disso, diz não ter a intenção de deixar o brasileiro ir sem receber nada em troca.
Enquanto isso, Vágner Love e seu agente parecem estar em histeria permanente. Primeiro, chegou a notícia de que o Flamengo estaria disposto a pagar pelo atacante brasileiro. Mas, na verdade, a proposta do clube brasileiro não agradou o CSKA: seis milhões de euros a serem pagos em parcelas ao longo de cinco anos. Então os brasileiros decidiram mobilizar a imprensa do país, que recentemente publicou mais entrevistas com Love do que o jogador concedeu à imprensa russa em oito anos de carreira no país.
Afirma-se que em breve Love e o CSKA deverão retomar as negociações sobre a transferência do jogador brasileiro para o Flamengo. Love e seu agente teriam chegado a Moscou no último final de semana para conversar pessoalmente com o presidente do CSKA e pedir que venda o passe de Love por oito milhões de euros, pagos pelo Flamengo em três parcelas.
No entanto, diante da atual posição do CSKA, o jogador deve enfrentar dificuldades. “O CSKA acredita estar certo nessa questão”, disse ainda no início das negociações o diretor-geral do clube, Roman Babaev. “Estamos prontos a fazer concessões negociando com equipes brasileiras, mas tudo tem limite”, completou.
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