Foto: RIA Nóvosti
Em 2012, os russos estão mais pessimistas quanto às perspectivas de sua economia nacional do que a população dos outros países do grupo BRICS. Essa é a conclusão de uma sondagem efetuada pela Grant Thornton International (GTI) no final de 2011 entre gerentes de 2.700 empresas de 40 países.
Com um saldo desfavorável (-4%), a Rússia divide o 27º lugar no ranking de otimismo sobre a situação econômica com Singapura, Malásia e Suíça. Os autores do levantamento destacaram em especial o aumento do pessimismo no terceiro e quarto trimestres na União Européia, o que resultou, no final do ano, em saldo desfavorável aos otimistas (-17%).
Com exceção da Rússia, os países do BRIC registraram um aumento do otimismo no último trimestre de 2011, de 25% para 34%. Uma situação parecida foi verificada nos países latino-americanos, onde no quarto trimestre o otimismo cresceu em sete pontos percentuais, para 64%. EUA e Canada também apresentaram uma alta de 3% no otimismo.
Já nos países integrantes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) - Malásia, Singapura, Tailândia, Filipinas e Vietnã -, as determinações otimistas sofreram uma queda de 52% no último trimestre.
Na Rússia, os empresários moscovitas estão menos otimistas quanto à situação econômica no país do que seus colegas de outras regiões do país.
Assim, em Ekaterimburgo, 42,5% dos entrevistados declararam-se otimistas, em Novosibirsk, 35,4%, em Moscou e São Petersburgo, 28,2%, em Nijhni Nóvgorod, 26,3%. Alguns entrevistados não souberam opinar ou disseram não estar nem otimistas nem pessimistas: 33,8 % em Moscou, 29,5% em São Petersburgo, 46,3% em Ekaterimburgo, 44,3% em Novosssibirsk, 43,6% em Níjni Novogorod.
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