Cães e gatos russos na mira do Brasil

O Brasil ocupa segundo lugar na produção mundial de produtos para animais de estimação Foto: APEX

O Brasil ocupa segundo lugar na produção mundial de produtos para animais de estimação Foto: APEX

Entre 17 e 19 de novembro, a feira Park Zoo contou com a participação de duas empresas brasileiras, a Total e a Guabi. A participação das marcas foi apoiada pela Anfalpet (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação) em parceria com a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos).

Nao foi a primeira incursao das duas empresas brasileiras na Russia. Elas ja contam com distribuidores russos. Sendo a Total representada pela Anita, e a Guabi pela Liss. “Nosso objetivo agora é focar nas feiras”, afirma o diretor da Anfalpet, Edson Galvão. A ideia, segundo Galvão é reforçar os produtos que já estão no mercado e aumentar o volume de vendas.

Volume versus faturamento

O Brasil ocupa segundo lugar na produção mundial de produtos para animais de estimação, perdendo apenas para os Estados Unidos. Em faturamento, entretanto, as marcas brasileiras estão em sexto lugar.

“Existem outros mercados, como o Japão, que têm menos animais, mas onde o valor agregado do produto é maior. Como a renda média no país é de 4 mil dólares, e no Brasil é equivalente a 500 dólares, a demanda do último é por um produto mais econômico. O segmento premium no Brasil representa apenas 8% e no Japão quase ultrapassa os 50%”, explica o gerente de comércio exterior da Guabi, Robson Fonseca

De acordo com Galvão, há no país aproximadamente 18 milhões de gatos, quantidade quase equiparável aos números brasileiros, e 15 milhões de cães - praticamente a metade do Brasil. Em 2010, ainda segundo o diretor da associação, foram vendidas na Rússia 167,4 mil toneladas de alimentos para cães e 235,8 mil toneladas para gatos, que correspondem a um faturamento de 14, 9 bilhões de rublos (R$ 885 milhões) e 32, 9 bilhões de rublos (R$ 1,9 bilhões), repectivamente.

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