Foto: Kommersant
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Foi fundado no dia 1 de dezembro de 2001 com o nome de Unidade e Pátria - Rússia Unida e conta com cerca de dois milhões de militantes. Tem sido acusado por seus oponentes políticos de tentativas de fazer ressurgir na Rússia um regime totalitário e de uso eleitoral da máquina administrativa. Nas eleições parlamentares de 2007, a sigla obteve 64,30% dos votos e detém 315 dos 450 assentos na Duma de Estado e a maioria das cadeiras nas assembléias legislativas regionais e órgãos eletivos do governo local.
Prioridades declaradas
Declara como seu
principal objetivo econômico a modernização e atualização tecnológica de todos
os setores da economia nacional e a melhoria do clima de investimento, o que
deverá ajudar o partido a cumprir suas promessas na esfera social.
Para erradicar a corrupção, a sigla pretende tornar habitual a prática de submeter à consulta pública todas as iniciativas do governo relacionadas diretamente aos direitos patrimoniais da população e suas liberdades civis. Também promete reforçar o sistema judicial russo e torná-lo independente, transparente e mais justo, bem como humanizar a legislação penal na parte referente aos crimes econômicos e aumentar as penas para crimes violentos.
O partido reconhece que o atual sistema político da Rússia deve continuar desenvolvendo-se para que “todos tenham a possibilidade de ser ouvidos e inseridos nos processos de administração pública e gestão social”.
A sigla proclama como prioridade de uma “política externa independente e sensata” a constituição de uma União Euroasiática: uma associação dos países que são ex-repúblicas soviéticas.
O líder do partido é Dmítri Medvedev, presidente da Rússia. Na década de
1990, lecionou Direito na Universidade de São Petersburgo, trabalhou como
perito da prefeitura de São Petersburgo em relações internacionais, foi
co-fundador e gerente de várias empresas. Fez um estágio na Suécia, onde estudou
o governo local. Começou sua carreira política em novembro de 1999 quando foi
designado vice-chefe do gabinete do governo russo. Adora desde jovem o hard
rock, principalmente as bandas Deep Purple, Black Sabbath e Led Zeppelin. Antes
de 24 de setembro de 2011, não praticou atividades parlamentares nem
partidárias, sendo pouco provável que a elas se dedique após as eleições: em
caso de vitória, bastante provável, nas eleições presidenciais de março de
2012, Putin vai ocupar o cargo de primeiro-ministro, conforme lhe foi prometido.
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O Congresso constituinte da sigla foi realizado em fevereiro de 1993, depois de três anos de proibição do partido comunista na Rússia. A sigla se considera sucessora dos direitos do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e professa a mesma ideologia. Com cerca de 550 mil militantes, o KPRF é a principal força de oposição no país. Tem apoio dos eleitores nostálgicos da URSS e de alguns outros grupos de oposição. Nas eleições de 2007, conquistou 11,57% dos votos, o que lhe rendeu 57 cadeiras no parlamento russo.
Prioridades declaradas
Proclama comoprincipais objetivos de sua política
externa o aumento do papel da ONU, a limitação da influência e a subsequente dissolução da OTAN, a
aceleração dos processos de aproximação dos países que são ex-repúblicas
soviéticas. A sigla apoia a iniciativa do Kremlin de rearmamento das Forças
Armadas russas para que estas “tenham um potencial suficiente para repelir
qualquer agressor”.
No plano econômico, exorta à nacionalização das indústrias-chave, libertação do país do “domínio devastador da economia de mercado selvagem”, restauração da economia centralizada, distribuição gratuita de terras agrícolas e à reforma tributária em favor das camadas sociais menos abastadas.
O líder do partido é Gennádi Ziugánov. Começou sua carreira política em
meados da década de 1960 na cidade de Oriol (a 360 km a sul de Moscou),
capital da região homônima. Desde 1983, trabalhou no Comitê Central do Partido
Comunista da União Soviética onde, em sete anos de serviço, subiu de
funcionário do departamento de propaganda
a vice-diretor do departamento ideológico. Foi um dos opositores mais ativos
da Perestroika, desde a segunda metade da década de 1980, militou em diversas organizações
políticas conservadoras. Desde 1994, Gennádi Ziugánov é líder da bancada
comunista na Duma de Estado. Concorreu três vezes à presidência da Rússia, chegando
sempre em segundo lugar. Gosta de jogar vôlei e bilhar e de cultivar flores.
Segundo a Comunicação Social, tem centenas de espécies de flores.
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A mais antiga agremiação oposicionista e sucessora dos direitos de um partido homônimo que foi criado em março de 1990 na URSS e era a única força oposicionista formal ao PCUS da época. A sigla rejeita a ideologia comunista, considerando, contudo, que a liberdade pessoal dos cidadãos e seus interesses devem estar subordinados aos interesses do Estado e da sociedade. O discurso dos ideólogos do partido está pautado por uma retórica abertamente nacionalista. Nas eleições de 2007, o LDPR ganhou 40 cadeiras na Duma de Estado, com 8,4% dos votos.
Prioridades declaradas
O programa eleitoral
do LDPR tem como teses básicas as críticas à ordem internacional existente em
geral e ao sistema político da Rússia, em particular. Segundo
o LDPR, o mundo é dividido em “três grupos de um bilhão de habitantes”: o
primeiro grupo, o chamado “bilhão de ouro”, é composto pelos EUA e a
Grã-Bretanha e seus aliados e encara o segundo grupo, o chamado “bilhão de recursos”, integrado pela Rússia, China, Índia, a maioria dos países da
Ásia e da América do Sul, como fontes de recursos para suas indústrias de alta
tecnologia. O terceiro grupo engloba o chamado “bilhão de reserva”. Na presente
ordem internacional não há lugar para os países da África – assinala o programa
eleitoral do LDPR.
Dentre os principais erros do governo russo, são apontadas suas relações de parceria com o Ocidente, sua posição flexível nas questões internacionais e sua esperança de que a economia de mercado venha a resolver tudo por si própria.
O líder do partido é
Vladímir Jirinóvski. Antes de se dedicar, em 1990, à política, ocupou cargos
insignificantes em estabelecimentos do Estado. Trabalhou, em particular, no
setor de Europa Ocidental do Comitê de Paz soviético. Em agosto
de 1991, apoiou publicamente a tentativa golpista do Comitê Estatal de
Emergência (GKCP, na sigla em russo) contra o então presidente da URSS, Mikhail Gorbachev. Vladímir
Jirinóvski é celebre por suas declarações populistas e extravagantes. Por
exemplo, propôs que a Rússia deixasse de apoiar financeiramente outros países,
levantasse a moratória à pena de morte e começasse a processar políticos que
não tivessem cumprido suas promessas eleitorais. O próprio líder do LDPR
promete baixar o preço de uma garrafa de vodca de meio litro para 30 a 40 rublos (um dólar vale
30 rublos).
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Foi fundado em outubro de 2006 e engloba várias organizações de centro-esquerda e patrióticas. A idéia da fusão foi dos funcionários do gabinete da presidência e prevê a criação na Rússia de um sistema bipartidário. No início de 2010, a sigla fechou um acordo político com o Rússia Unida em que as duas agremiações se comprometeram a realizar ações conjuntas. Mas a cooperação não aconteceu. Como resultado, no último verão, o Rússia Justa anunciou que iria passar para a oposição de linha dura ao partido governante. Na Duma de Estado, o Rússia Justa tem 38 cadeiras que equivalem a 7,74% dos votos obtidos nas eleições de 2007.
Prioridades declaradas
Em seu programa eleitoral, o Rússia Justa juntou as idéias socialistas aos valores democráticos e promete construir na Rússia o “socialismo do século XXI”. Defende uma reforma do sistema político do país, a retomada das eleições diretas para governador regional (atualmente, os governadores regionais são designados pelo presidente do país) e o reforço do governo local. O partido apoia os esforços do Kremlin para a modernização da economia nacional, defende o aumento da presença do Estado na economia e propõe suspender a privatização e impedir a retirada dos ativos para os paraísos fiscais.
O líder do partido é Serguêi Mirónov. Começou sua carreira parlamentar
em 1994 quando se elegeu deputado da assembléia legislativa de São Petersburgo.
Antes disso, havia servido nas tropas pára-quedistas, trabalhara como geofísico
e tivera seu próprio negócio. Em junho de 2001, foi eleito para o Conselho da
Federação (câmara alta do parlamento russo), tornando-se, seis meses mais tarde,
seu presidente. Desde fevereiro de 2010, criticou amiúde o Rússia Unida. Em
maio último, a Assembléia Legislativa de São Petersburgo anulou os poderes de
Serguêi Mirónovo de ser seu representante no Conselho da Federação. O
ex-presidente do senado russo é contra a legalização da eutanásia e da compra
de armas de fogo pela população, tendo, ao mesmo tempo, em sua posse várias
pistolas recebidas como prêmio.
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Formalmente, o
partido foi registrado em 2002, existindo, contudo, desde 1993 como aliança
eleitoral, cujo nome é um
acrônimo formado pelas primeiras letras do nome de cada um de seus três
fundadores: Iavlínski – Boldirev – Lukin, em russo “Iabloko” (maçã em
português). Defende a implantação de uma economia socialmente responsável, respeito pela propriedade privada,
competição na política e na economia e o fortalecimento das instituições
democráticas e do controle social. Atualmente, engloba várias facções que são,
na verdade, movimentos de direitos humanos, e colabora com entidades
ambientalistas, sindicatos, organizações culturais e sociais. Desde 2003, não se
elege para a Duma de Estado.
Prioridades declaradas
O partido considera como seu principal objetivo lutar contra as arbitrariedades dos burocratas e grandes empresas, propondo excluir legalmente a possibilidade de os cargos públicos serem ocupados pelos empresários e seus familiares. Diferentemente da maioria de seus concorrentes, esse partido não tem saudades da URSS, sugerindo introduzir sanções para as tentativas de desculpar as repressões estalinistas e bolcheviques. O partido dedica um extenso capítulo de seu programa eleitoral à observância dos direitos e liberdades civis na forma como são entendidos nas democracias desenvolvidas. Defende a democratização do sistema político do país em todos os níveis. De acordo com seus ideólogos, a Rússia deve garantir a segurança dos países vizinhos, desenvolver a cooperação com países europeus e trabalhar mais ativamente em organismos internacionais.
O líder do partido é Serguêi Mitrókhin. Durante a Perestroika, militou
em diversos movimentos de juventude informais. Entre 1994 e 2003, foi deputado
da Duma de Estado e vice-presidente da Comissão Parlamentar de Autogoverno
Local. Em 2002, por sua iniciativa, foi criado um movimento contra a entrada na
Rússia de resíduos nucleares de origem estrangeira, após o que, Vladímir Pútin,
então no mandato de presidente da Rússia, o incluiu na comissão governamental
responsável pela supervisão desse processo. Serguêi Mitrókhin é também famoso
por suas atividades para a preservação de edifícios históricos de Moscou.
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O partido surgiu, em 2005, da fusão de várias organizações moderadas de esquerda e patrióticas. O Patriotas da Rússia exorta à “união de todas as forças da oposição do país sob a bandeira do patriotismo com base nas teses socialistas, social-democratas e centristas. Nas eleições anteriores, obteve menos de 1% dos votos e não conseguiu cadeiras no parlamento do país.
Prioridades declaradas
A estratégia
econômica da sigla tem como principal objetivo a nacionalização das grandes
propriedades “ilegalmente privatizadas”. Seu principal objetivo político é a
retomada dos “princípios da democracia e do Estado de Direito” e a ampliação
dos poderes das unidades da Federação. Seu principal objetivo social é fazer
com que os russos tenham as mesmas garantias sociais de seus vizinhos da Europa
Ocidental. O Patriotas da Rússia exorta a Rússia a não se apressar em aderir à
Organização Mundial do Comércio (OMC).
O líder do partido é Guennádi Semíguin. Em 2004, após a ruptura com o
Partido Comunista, pelo qual havia sido eleito deputado federal, começou a criar
sua própria organização independente, e mais tarde, um governo sombra composto
de proeminentes políticos da época. Antes de iniciar sua carreira política, foi
empresário muito ativo e membro de grandes associações empresariais. Pratica
artes marciais, natação, corrida, tênis. Em 1982, foi campeão de karatê da URSS.
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Partido de direita de tendência liberal, o Causa de Direita surgiu em 2008 da fusão de várias organizações políticas ideologicamente próximas. “O partido considera como seu suporte social cidadãos livres e independentes que deixaram de encarar o Estado sob uma ótica paternalista”, afirmam os ideólogos da sigla. Antes da largada da campanha eleitoral de 2011, à frente dessa agremiação política se pôs o multimilionário Milkhail Prókhorov, para o descontentamento de muitos funcionários do partido. Eclodiu um conflito que resultou na convocação de dois congressos paralelos dos quais um retirou Mikhail Prókhorov da liderança do partido e no outro, Mikhail Prókhorov anunciou abandonar a sigla. O Causa de Direita não está representado na Duma de Estado da presente legislatura.
Prioridades declaradas
O programa do
partido apresenta objetivos socioeconômicos unidos pela idéia de criar na
Rússia um ambiente confortável para a vida. A base para essa transformação deve
ser reformas econômicas já iniciadas ou planejadas pelo governo. No plano
político, o partido vai lutar pelo restabelecimento do controle social, entabulamento de um diálogo eqüitativo entre o governo e a sociedade civil e a divisão entre o serviço
público e os negócios. O Causa de Direita defende uma política externa russa
livre de ideologias e a entrada da Rússia para a União Européia.
O
líder do partido é Andrêi Dunaev. Entre 1997 e 2001, serviu no Serviço Federal
de Segurança (FSB, na sigla em russo) e se aposentou como investigador criminal
sênior. Participou da investigação dos atentados terroristas aos prédios
residenciais de Moscou e do assassinato de uma política liberal, Galina Starovóitova.
Depois de fazer um curso de Direito, trabalhou em uma das subsidiárias da
empresa de petróleo Lukoil. Em 2008, foi cofundador do Partido Causa de Direita.
Após a remoção de Mikhail Prókhorov, foi eleito presidente em exercício do
partido. Em caso de fracasso nas próximas eleições, Andrêi Dunáev promete
renunciar ao cargo de presidente do partido e abandonar a política
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