Vladímir Popóvkin Foto: TASS
Hoje a cosmonáutica está no limiar de uma nova fase de desenvolvimento – a
exploração de regiões longínquas do Universo. Um passo significativo nesse
plano será dado ainda este ano, informou Vladímir Popóvkin.
Em novembro será lançada a estação interplanetária automática Fobos – Solo que deve trazer para a Terra amostras do solo deste satélite de Marte. Vamos mandar uma nave espacial de 700 toneladas em busca de uma amostra útil de 50 gramas de solo. Imagina o quão difícil será mandar para Marte uma pessoa humana?
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A nave deve atingir a órbita de Marte após 11 meses de voo. Junto com Fobos rumo ao Planeta Vermelho irá também um microsatélite científico chinês. Na órbita ele vai apartar-se da estação interplanetária e fará pesquisas do campo magnético marciano. A seguir, durante mais alguns meses, a nave russa vai fazer uma pesquisa de Marte à distância e escolher o local para o pouso de Fobos.
Dessa viagem para Marte irão participar também certos “passageiros” – uma coleção de microorganismos e de larvas de insetos que irão depois retornar para a Terra. Os cientistas esperam que esses “passageiros” ajudem a obter mais informações sobre os processos que se passam no Sistema Solar. Uma tarefa importante, em que também está empenhada a agência Roskosmos, são voos pilotados. Hoje a Rússia cuida de projetar uma nave pilotada mais confortável e de capacidade maior a fim de substituir a nave Sojuz.
Em breve, serão especialmente importantes três rumos da política cósmica: criação de satélites de sondagem da Terra à distância, de satélites de navegação e de comunicação. Por esse motivo, o chefe da agência Roskosmos informou que o processo de criação do grupo russo do sistema de posicionamento global Glonass foi concluído. Até o ano de 2015 o grupo terá 30 em vez de atuais 24 aparelhos, o que permitirá determinar a posição de um objeto na Terra com uma precisão maior, declarou Vladímir Popóvkin.
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Uma outra tarefa, em cuja solução a Roskosmos está empenhada, é o estudo de Galáxias longínquas, disse Popóvkin. No quadro da sua solução, o observatório astrofísico Spektr-Roentgen-Gamma, criado por cientistas russos com ajuda de colegas alemães, irá para o espaço cósmico no outono de 2012. Espera-se que o aparelho esteja na órbita durante quatro anos e faça um mapa do Universo.
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