1. A beleza antiga de Kolomna
O kremlin (fortificação) desta cidade, 100 quilômetro a sudeste da capital, é um dos principais motivos para visitá-la. Ele tem um castelo medieval construído entre 1525 e 1531 e a entrada, gratuita, garante uma vista linda.
Kremlin de Kolomna (Foto: Legion Media)
Depois de conferir as igrejas do kremlin, confira o Portão Piatnitski e o Museu Kalatchnaia, onde se pode descobrir a história do kalatch, o enorme e delicioso pão russo, além de prová-lo fresquinho. Visite também o museu da pastilá, o “marshmallow russo” e, se bater a fome, sente no Piérvaia Tcháinaia (Первая чайная) para o tradicional arenque com batatas.
Como chegar:
De trem: Pegue o trem suburbano da Estação de Trem de Kazan para Kolomna (ou Estação Golutvin). A viagem leva cerca de duas horas e o bilhete custa de 300 a 400 rublos. O último trem de Kolomna para Moscou sai por volta das 22h30. Confira os horários em www.tutu.travel.
De ônibus: Pegue o ônibus na estação de metrô Kotelniki. A viagem leva cerca de 1h40 – se você não ficar preso no trânsito – e custa cerca de 250 rublos.
2. Elegância ortodoxa em Serguiev Posad
Esta cidade, localizada 65 quilômetros a nordeste de Moscou, abriga o maior e mais importante monastério ortodoxo, o São Sergius Trindade Lavra. Esta construção é dedicada a um dos santos mais venerados da Rússia: São Sergius de Radonej, e as pessoas ficam em fila durante todo o ano para se curvarem e rezarem diante de seus restos mortais.
Afrescos da Catedral da Assunção (Foto: Legion Media)
Faça uma visita guiada para compreender melhor todos os mistérios do monastério de 1.200 anos, que foi centro de muitos eventos políticos grandes e chegou sofrer um cerco durante o Tempo de Dificuldades do começo do século 17.
O monastério tem 10 catedrais que valem a pena ser vistas. A Lavra é patrimônio da Unesco, e está entre os locais mais visitados da Rússia. Na Catedral da Trindade podem-se ver afrescos do grande pintor de ícones russo Andrêi Rublióv.
Quando um desejo mundano como a fome bater, em frente ao monastério está o Rússki Dvôrik, que tem os tradicionais pirojki, pelmêni e outros pratos russos deliciosos.
O Museu Estatal Abramtsevo, ali perto, tem ornamentos de casas de madeira do século 19 no estilo neorusso. Nos tempos do tsar, grandes artistas visitavam a área e trabalhavam ali, e os esboços de grandes obras de arte se mantiveram. É o caso de estudos de cerâmica de Mikhail Vrúbel.
Como chegar:
De trem: pegue o trem suburbano da Estação de Trem Iaroslavski para Serguiev Posad. O bilhete custa cerca de 200 rublos e a viagem leva 90 minutos. (Para Abramtsevo, desça na estação Abramtsevo).
De ônibus: pegue o ônibus que sai da estação VDNKh. Ele leva cerca de 75 minutos, sem contar os possíveis engarrafamentos, e também custa cerca de 200 rublos.
3. O lado pitoresco de Serpúkhov
Serpúkhov fica situada 95 quilômetros a sul de Moscou, na belíssima barragem dos rios Oka e Nara.
Em 1941, os nazistas chegaram a uma distância de seis quilômetros dessa cidade montanhosa. Depois de diversos contra-ataques soviéticos, os nazistas foram varridos a 150 quilômetros de distância para fora dela.
Hoje há um memorial da guerra no centro da cidade.
Monastério Visotski, em Serpúkhov (Foto: Legion Media)
O kremlin de Serpúkhov está a uma distância que pode ser percorrida a pé do restaurante Gusarskaia Ballada, do parque Pinarski e do Monastério Visotski, todos no pitoresca barragem do rio Nara.
Se você percorrer todos esses pontos, há mais duas opções nos entornos: a cidadezinha de Tarusa, na região de Kaluga, com o rio no pano de fundo, igrejinhas e um museu à poetisa Marina Tsvetaeva e Polenovo, na região de Tula, a bela propriedade do artista Vassíli Polenov.
Como chegar:
De trem: Pegue o trem na Estação Kúrski, em Moscou, para Serpúkhov. A viagem dura 2 horas e custa entre 250 e 300 rubles.
De ônibus: Pegue o ônibus na estação de metrô Iújnaia. O bilhete custa 250 rublos e a duração da viagem depende largamente do trânsito.
Para Tarusa e Polenovo: Pegue um ônibus da estação central de ônibus de Serpúkhov a Tarusa. Para uma experiência ainda mais rica, cruze de barco a distância de Tarusa a Polenovo pelo rio Oka.
4. A Jerusalém da região de Moscou
O monastério Nova Jerusalém reabriu recentemente após grandes reformas. Ele foi fundado em 1656 pelo patriarca Nikon, famoso por suas reformas dos ritos religiosos russos com tradições gregas – por exemplo, o de se fazer o sinal da cruz com três dedos.
O monastério Nova Jerusalém, que passou por reformas e reabriu recentemente (Foto: Legion Media)
Nikon também quis copiar os locais sagrados cristãos de Jerusalém. A Catedral da Ressurreição em Nova Jerusalém simboliza a Igreja do Santo Sepulcro, e o rio Istra, sobre as margens do qual o monastério foi construído, simboliza o rio Jordão, na Terra Sagrada.
A rotunda da Catedral da Ressurreição foi danificada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e foi reformada recentemente. Também há um museu histórico no monastério.
Como chegar:
De trem: Pegue o trem da Estação de trem Ríjski ou Kúrski para a Estação Novoierusalimskaia. A viagem dura 90 minutos e custa 150 rublos.
De ônibus: Pegue um ônibus da estação de metrô Tuchinskaia. A viagem dura cerca de uma hora e custa 120 rublos.
5. Colinas Púchkin
Este é o local onde cresceu o maior poeta russo, Aleksandr Púchkin. Zakharovo é a pequena casa de madeira da avó de Púchkin, Maria Gannibal.
Zakharovo (Foto: Legion Media)
Ali perto, nas pictóricas margens do rio Viazemka, está a propriedade aristocrática da família Golitsini, batizada Bolshíe Viazemi.
Durante a guerra franco-russa de 1812, o general russo Kutuzov e Napoleão dormiram neste palácio – em períodos distintos, claro!
Uma lenda até rezava que eles teriam dormido no mesmo sofá, apesar de ele já ter se desfeito há tempos.
Como chegar:
De trem: Pegue o trem da Estação de Trem Bielorrúskaia para a Estação Golitsino. A viagem leva cerca de uma hora e custa 100 rublos. A propriedade e parque Bolshíe Viazemi fica a cinco minutos a pé, e de lá se pode pegar um ônibus ou táxi a Zakharovo. Outra opção é pegar um trem para a estação Zakharovo.
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