Sete razões pitorescas para visitar os Urais

Foto: Lori/Legion-Media

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Mais do que uma cadeia de montanhas que separa a Europa da Ásia, região combina sítios arqueológicos, reservas naturais e paisagens únicas.

1. Montanhas


Foto: Lori/Legion-Media

Os montes Urais guardam fragmentos de civilizações desconhecidas e atraem viajantes de todo o mundo. As suas cadeias se estendem até o Oceano Ártico, submergem ao longo de um breve trecho e emergem na ilha Vaigatch, localizada no Arquipélago de Novaia Zemlia (Terra Nova, em russo).

O ponto culminante dos Urais é o monte Narodnaia (1.895 metros), porém muito mais bonita e reconhecível é a montanha sagrada Manaraga (1.660 metros). Uma das montanhas mais populares entre os turistas é a Konjakovski Kamen (1.569 metros) e a mais extraordinária é a montanha “incandescente” Iangan-Tau, que está localizada na Basquíria e é conhecida por seus fenômenos térmicos incomuns.

2. Arkaim e 3. 'País das Cidades' 


Foto: RIA Nóvosti / Pavel Litistin

Arkaim é o sítio arqueológico mais estudado do chamado “País das cidades”, um complexo constituído por 20 aldeias que se estendem por 350 km ao longo da estepe na região sul dos Urais e que surgiram cerca de 2.000 anos antes de Cristo. Esses povoados são de 5 a 6 séculos mais antigas do que Troia e pertence à mesma época em que floresceu a civilização Creto-micênica e o Médio Império Egípcio (3.000-1.000 a.C.).

Existe a hipótese de que Arkaim poderia ter servido de antigo Observatório, ou seria a “pátria ancestral” dos antigos arianos, procurada há tanto tempo, e que foi precisamente ali que, no limiar de 3-2 milênios a.C. ocorreu a subdivisão dos arianos em dois ramos - o indo-iraniano e o iraniano. Passar um par de dias em Arkaim é uma ótima maneira de descansar da agitação da civilização moderna.

4. Reserva Ilmenski

Foto: Lori/Legion-Media

Essa reserva natural é a Meca dos naturalistas e paraíso mineralógico. Nos 303,8 quilômetros quadrados da Reserva Ilmenski foram descobertos 264 minerais e 70 tipos de rochas. Ali também foi encontrada uma pedra preciosa raríssima – o corindo estrelado negro. Alguns exemplares dessa gema brilham de forma especial, produzindo um efeito incomum: como se duas estrelas de seis pontas tivessem sido fincadas em um único eixo. Atualmente, 368 minas estão sob a proteção da reserva, bem como a flora e a fauna das florestas e lagos da região.

5. Zona anômala Moliobskaia

Foto: RIA Nóvosti / Pavel Litistin

Desde os anos 1980, Moliobskaia é um destino popular entre ufólogos e turistas de diversas partes do mundo. Entre as anomalias dessa zona estão luminescências incomuns, esferas voadoras, mutações em plantas, sons peculiares e relâmpagos coloridos. Equipamentos de foto e vídeo pouco funcionam nessa área.

O Campo de Horrores com círculos na grama, as pequenas pirâmides de origem desconhecida, a Clareira Astral, os Anéis da Bruxa, a Casa do Minotauro, o Sítio dos Mortos, o Cosmódromo dos Ovnis e a Cabine Telefônica - único lugar, com área de 4m2, onde os os celulares funcionam– são as grandes atrações de Moliobskaia.

6. Lago Turgoiak

Foto: Lori/Legion-Media

Chamado de “Baikal dos Urais”, esse lago é conhecido pela pureza e sabor especial de sua água. Integra a lista dos corpos de água mais valiosos do mundo e durante muito tempo foi considerado sagrado pelos povos autóctones que habitavam a região.

O principal destaque do lago Turgoiak são os restos de monumentos megalíticos na misteriosa ilha Vera, com idade superior a 6.000 anos e que eram local para a realização de cultos, análogo ao Stonehenge.

Ali encontrar-se também o acampamento dos Neandertais (que viveram há cerca de 60-100 mil anos), antigas pedreiras e menires (monumentos de pedra pré-históricos cravados verticalmente no solo), além das ruínas do Mosteiro dos Velhos Crentes. No século 17 parte, dos ortodoxos russos, que passou a ser chamada de Velhos Crentes, se recusou a aceitar a reforma litúrgica que havia sido realizada e manteve os seus antigos ritos.

7. Rio Tchussovaia

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O rio Tchussovaia é o único no mundo que flui através da Ásia e da Europa. Percorre um longo caminho de 592 km, atravessando inclusive os dos montes Urais. Sua nascente encontra-se nas áreas pantanosas da região de Tcheliábinsk e o seu percurso termina na confluência com o Rio Kama, perto da cidade de Perm, a quase 1.500 km de Moscou.

Ao longo do Tchussovaia há cerca de 200 escarpas costeiras, com altitude que varia de 10 a 115 metros e cuja concentração torna o rio inigualável. Formas peculiares de transporte fluvial trafegam pelo rio. A beleza de suas margens pitorescas, as inúmeras atrações pelo percurso e as frequentes referências a ele na literatura fizeram dele um destino turístico popular na região dos Urais.

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