6 mansões que os Romanov deram de presente

Ser queridinho do tsar (ou da imperatriz) não era sempre fácil, mas tinha seus benefícios!

1. Palácio Anítchkov 

Palácio Anítchkov / Foto: WikipediaPalácio Anítchkov / Foto: Wikipedia

O Palácio Anítchkov, em São Petersburgo, foi projetado e decorado por dois arquitetos, o russo Mikhail Zemstov e o italiano Francesco Bartolomeo Rastrelli. Ele pertenceu, incialmente, a Aleksêi Razumóvski, marido não oficial da imperatriz Elizaveta Petrovna, que lhe presenteou com a construção em 1757.

Depois da morte de Razumóvski em 1771, Catarina, a Grande, comprou a mansão, que deu de presente a seu amante, Grigóri Potiômkin. Este contratou o arquitetou Ivan Starov para redesenhar o edifício.

2. Palácio Gátchina 

Palácio Gátchina / Foto: Konstantín Kokoshkin / Global Look PressPalácio Gátchina / Foto: Konstantín Kokoshkin / Global Look Press

Localizado a 45 quilômetros de São Petersburgo, o palácio Gátchina foi projetado pelo arquiteto italiano Antonio Rinaldi para o conde Grigóri Orlóv, amante da imperatriz Catarina II.

Orlóv ganhou a propriedade em 1765, mas a construção só terminou em 1781, dois anos antes de sua morte. Mais tarde, a imperatriz comprou o palácio de volta e presenteou seu filho com ele, o grão duque Pável I. O local era sua propriedade preferida.

3. Palácio de Mármore

Palácio de Mármore. / Foto: Zamir Usmanov / Global Look PressPalácio de Mármore. / Foto: Zamir Usmanov / Global Look Press

Outra mansão que Catarina, a Grande, deu de presente a Orlóv foi o Palácio de Mármore, construído próximo à residência imperial pelo arquiteto italiano Antonio Rinaldi.

Mas o amante também não viveu o bastante para ver o resultado do trabalho de Rinaldi.

Depois de sua morte, Catarina também adquiriu o palácio de volta e o deu de presente a seu neto, Konstantín Pávlovitch. Hoje, o edifício abriga o Museu Estatal Russo.

4. Palácio Bôbrinski

Palácio Bôbrinski / Foto: GoogleMapsPalácio Bôbrinski / Foto: GoogleMaps

A mansão, que fica de frente para a margem do canal do Almirantado, em São Petersburgo, hoje abriga uma das faculdades da Universidade Estatal de São Petersburgo.

Ele foi construído no final do século 18 e a imperatriz Catarina, a Grande o presenteou a outro amante, Platón Zúbov, que era 40 anos mais velho que ela.

Depois de Pável I herdar o trono, a mansão foi dada de presente ao conde Aleksêi Bôbrinski, filho não oficial de Catarina, a Grande com Grigóri Orlóv. A partir de então, o palácio foi propriedade da família Bôbrinski.

5. Mansão de Anna Lopukhina

Mansão de Anna Lopukhina / Foto: GoogleMapsMansão de Anna Lopukhina / Foto: GoogleMaps

Amante de Pável I, Anna Lopukhina viveu em Moscou, mas teve que se mudar para São Petersburgo a pedido do imperador. Ele queria vê-la o mais frequentemente possível, então, em 1798, comprou-lhe uma mansão à beira do rio Nievá que anteriormente havia pertencido ao Almirante Osip de Ribas.

Quando Anna se casou (Pável basicamente arranjou-lhe um casamento com o namorado de infância Pável Gagárin), ela também ganhou um prédio vizinho do imperador como presente de casamento.

O arquiteto italiano Giacomo Quarenghi combinou os dois prédios em uma única mansão de dois andares com um jardim suspenso.

6. Mansão de Matilda Kschessinska

Mansão de Matilda Kschessinska / Foto: GoogleMapsMansão de Matilda Kschessinska / Foto: GoogleMaps

Em 1982, o então futuro tsar Nikolai II  comprou uma mansão na Avenida Inglesa, em São Peterburgo, para sua amante, a bailarina Mathilde Ksessinska.

O prédio de dois andares com um pequeno jardim e um estábulo foi sua casa até 1906.

Quando seu romance com o imperador terminou, ela decidiou deixar a casa e construir uma nova mansão na esquina da Kronverski Prospekt com a Bolsháia Dvoriânskaia, em São Petersburgo.

Como ela relembrou em suas memórias, foi difícil deixar a casa em que havia passado tantos dias felizes, mas, ao mesmo tempo, ela não podia ficar, pois tudo lá lhe remetia a “Niki”. 

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