Neste dia: Russa era única sobrevivente após dois aviões colidirem no ar

Savitskaia só falou publicamente sobre o caso em 2001

Savitskaia só falou publicamente sobre o caso em 2001

Getty Images
Primeiros relatos de episódio há 36 foram censurados pelo governo soviético.

Em 1981, a estudante soviética Larissa Savitskaia e seu marido, Vladímir, estavam retornando da lua de mel em Komsomolsk-no-Amur para Blagoveschensk (Extremo Oriente da Rússia). Ao sobrevoar Zavitinsk, porém, o avião de passageiros da Aeroflot colidiu no ar com um bombardeiro estratégico Tu-16K a uma altitude de 5.220 metros, causando a morte de todas as 37 pessoas envolvidas, exceto Larissa.

A estudante russa foi resgatada três dias após o acidente e, além de uma concussão, teve um braço e uma costela quebrados, e pequenas lesões na coluna vertebral. Em entrevista ao jornal “Izvêstia” em 2002, Larissa confessou que ninguém tinha esperança de encontrar sobreviventes, e já havia até um túmulo preparado para ela.

Segundo investigação posterior, os pilotos de ambas as aeronaves teriam sido culpados pelo incidente. Os primeiros relatos sobre o episódio na imprensa soviética foram censurados, alegando que Savitskaia estava a bordo de um planador caseiro. Ela falou abertamente sobre o caso pela primeira vez apenas em 2001. Na época, a jovem recebeu a compensação de 75 rublos soviéticos (US$ 20) da Aeroflot.

Larissa Savitskaia faleceu em 2013.

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