Porão de 30 metros quadrados foi palco de tragédia envolvendo família do tsar
Domínio públicoNa noite do dia 16 para 17 de julho de 1918, as tropas bolcheviques de Iekaterinburgo pensaram falsamente que o Exército tchecoslovaco e as forças brancas russas estivessem a caminho da cidade para resgatar a família imperial e decidiram executá-los.
Pouco depois da meia-noite, Iakov Iurovski, o comandante da Casa da Proposta Especial, ordenou ao médico dos Romanovs, Evguêni Botkin, que os acordassem sob o pretexto que seriam transfiridos para um local seguro devido aos tumultos nas ruas.
O tsar, sua mulher e seus cinco filhos, junto com quatro empregados, foram levados ao porão “para sua própria segurança”. Os guardas próximos à família, porém, haviam sido removidos e substituídos por pessoas encarregadas de executar os prisioneiros.
Iurovski e seus homens, enfim, entraram na sala. O comandante instruiu os guardas a disparar contra cada membro da família no coração para diminuir o fluxo sanguíneo.
Seus corpos foram então mutilados, queimados e enterrados em um poço de mina na floresta Koptiaki.
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