Decreto assinado por Stálin em 1944 está entre documentos a serem devolvidos
Shutterstock/Legion MediaOs Estados Unidos irão retornar 28 documentos dos séculos 18 a 20 ao governo russo durante cerimônia nesta quinta-feira (3) na residência do embaixador dos EUA em Moscou. Os documentos haviam sido roubados de arquivos russos nas décadas de 1990 e 2000 e depois vendidos em leilões, galerias de arte e coleções particulares.
Entre os mais importantes, estão 17 esboços do arquiteto russo Iakov Tchernikhov, furtados do Arquivo Estatal de Literatura e Arte e encontrado por autoridades norte-americanas em um mercado de antiguidades no país, e um decreto ao Comissário do Povo da Defesa da URSS assinado por Stálin em 14 de março de 1944.
O evento, que já foi realizado em outras cinco ocasiões, mostra que, apesar do atual impasse político, a cooperação entre os dois países sobre certas questões práticas persiste, avalia o porta-voz da embaixada dos EUA em Moscou, William Stevens.
“As autoridades russas se queixam de que os EUA adotam suas leis fora de seu território, mas, neste caso, as implementamos em território russo”, disse Stevens. “O governo russo nos apresentou uma série de documentos que deixaram o país ilegalmente (...) para os EUA e nós ajudamos a recuperar o material roubado.”
A cerimônia para retorno de valores culturais é tradicionalmente realizada a cada um ou dois anos, com a participação dos veículos de comunicação locais. No último evento, em 2013, oito documentos foram devolvidos à Rússia.
Originalmente publicado pelo Kommersant
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