Segundo escultor, Plissétskaia viu esboços da escultura antes de morrer
Artiom Gueodakian/TASSUm monumento a Maia Plissétskaia foi inaugurado na rua Bolshaya Dmitrovka, em Moscou (a uma curta distância do Teatro Bolshoi), no domingo passado (20), data em que a famosa bailarina russa teria completado 91 anos.
A escultura de Víktor Mitrochin retrata Plissétskaia em uma de suas peças mais conhecidas, “Carmen”. Este papel é não só responsável por alçá-la ao cenário internacional, mas foi por causa dele que a bailarina iniciou uma amizade com estilista Pierre Cardin. “Eu a vi em Carmen e me apaixonei à primeira vista”, disse.
A participação de Mitrochin na produção da escultura também não foi aleatória. Plissétskaia o conheceu durante uma exposição em Paris, e eles se tornaram amigos.
O escultor já preparava a estátua de Plissétskaia-Carmen como presente para o 90º aniversário da bailarina, no ano passado. No entanto, a bailarina acabou falecendo seis meses antes da data, na Alemanha, vítima de um ataque cardíaco fulminante.
O monumento foi inaugurado por seu marido, o compositor Rodion Schedrin, que estava por trás da ideia de erguê-lo, bem como pelo chefe do Teatro Mariinsky, Valéri Guerguiev, e outros artistas da classe.
Em seu discurso, Schedrin revelou ter esperança de que o pequeno parque perto do monumento a sua falecida esposa se torne “ponto de encontro favorito para casais apaixonados” e destacou que haveria arbustos de lilás crescendo em torno dele.
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