O filme sino-francês Wolf Totem (2015), de Jean-Jacques Annaud, abre nesta sexta-feira (19) o 37° Festival Internacional de Cinema de Moscou. A produção mostra a viagem de um estudante chinês por um território de pastores no interior da Mongólia para tratar da necessidade de preservação do meio ambiente.
"Essa questão é muito aguda na China, e fiquei muito tocado quando os chineses me convidaram a participar", disse o diretor.
"O cinema existe onde existem problemas", disse o presidente do festival, Nikita Mikhalkov na coletiva de abertura.
"No ano passado, presidi o júri do Festival de Cinema de Xangai e assisti a muitos filmes locais de alta qualidade. Em pé de igualdade com esses, estava o cinema da América Latina. Os talentos mais promissores do setor cinematográfico estão nessas duas regiões. Por isso, temos na programação muitos filmes chineses e uma retrospectiva completa do cinema argentino", disse Mikhalkov.
Neste ano, o júri da mostra é composto pela atriz britânica Jacqueline Bisset, pelo produtor argentino Fernando Sokolowicz, pelo roteirista alemão Fred Breinersdorfer, pelo diretor russo Aleksêi Fiodortchenko, e pelo produtor húngaro Andrew G. Vajna e liderado pelo francês Annaud.
Na competição principal do festival concorrem os filmes: "Armi Alive!" (Finlândia), "Arventur" (Rússia), "Being Good" (Japão), "Enclave" (Sérvia, Alemanha), "Heroes of Evil" (Espanha), "Losers" (Bulgária), "My Good Hans" (Rússia, Alemanha, Grã-Bretanha), "Orleans" (Rúsia), "Rosita" (Dinamarca), "The Road" (Líbano), "The Sea and The Flying Fish" (Irã) e "Toll Bar" (Cazaquistão).
Filme de abertura "Wolf Totem" Fonte: YouTube
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