Tcheburachka
Foto: ITAR-TASS
Um animal de pelúcia de espécie desconhecida com orelhas grandes, olhos bondosos e voz feminina. O Cheburashka apareceu pela primeira vez no conto "Crocodilo Gena e seus Amigos", de Eduard Uspenski, em 1966, e em três anos se tornou um herói do desenho animado "Crocodilo Gena". Desde então, Tcheburachka tornou-se um personagem popular de piadas. No século 21, virou símbolo da equipe olímpica russa em Sôtchi: sua imagem cumprimentou turistas em aeroportos e estações de trem.
O urso
Foto: AP
Ursos vivem na Rússia há muito tempo. No início do século 16, o embaixador austríaco Sigismund Gerberstein veio a Moscou para visitar o Duque Vasili 3º, ano em que houve uma fome terrível e muitas vezes os ursos frequentaram a cidade para comer algo. O diplomata austríaco descreveu isso em "Notas sobre Moscou". Assim nasceu a lenda de que os ursos andam pelas ruas das cidades russas.
A balalaika
Foto: RIA Nóvosti
Balalaika é o instrumento musical russo popular de forma triangular. Ela obteve a atual forma no final do século 19. O instrumento se tornou famoso no mundo graças aos concertos frequentes de vários grupos militares e folclóricos russos em meados do século passado. Foi exatamente naquela época que estava se criando a imagem do homem russo com olhos azuis e cabelos louros, que tocava balalaica virtuosamente.
O fuzil automático Kalashnikov
Foto: RIA Nóvosti
Esse fuzil foi criado em 1947 pelo sargento Mikhail Kalashnikov. A partir de 1964, o fuzil foi usado pelos soldados vietnamitas contra os americanos. Hoje em dia é uma das mais famosas armas de pequeno porte no mundo. Ele é produzido não só na Rússia. Países africanos colocaram o fuzil legendário em bandeiras nacionais e rappers lhe dedicam canções.
A vodca
Foto: PhotoExpress
A bebida como a conhecemos hoje apareceu apenas no final do século 19. Tornou-se famosa na Europa e no mundo após a Revolução de 1917 e a Guerra Civil, quando os emigrantes começaram a produzi-la no exterior. Na década de 1950, a bebida tornou-se popular, inclusive nos Estados Unidos, quando sugiram coquetéis feitos a base de vodca.
O inverno russo
Foto: PhotoExpress
Há um estereótipo de que na Rússia é sempre frio e há neve ao longo de todo o ano. Na verdade não é ao longo de todo ano, mas é verdade que o inverno russo é muito longo. Várias vezes esse fato fez um jogo cruel com os invasores. Na época de Napoleão nasceu a expressão "Coronel Frio" ou "Coronel Inverno". Nikolai Fedorov, o filósofo russo, sugeriu aproveitar o inverno de maneira mais radical: mudar a capital para o litoral do Oceano Ártico e fazer do frio o ideal nacional.
O circo russo
Foto: RIA Nóvosti
A Rússia tem um dos melhores circos do mundo. No século 16, o bispo sueco Olaf Magnus suspeitava que os treinadores de ursos que andaram pela Europa eram espiões russos. Nos tempos soviéticos, investiram muito no circo e seus funcionários viajaram ao redor do mundo mostrando o alcance do Estado soviético.
O romance russo
Foto: PhotoExpress
A grande prosa russa, especialmente a de Tolstói e Dostoiévski, é cheia de ideias profundas sobre a alma humana e 150 anos depois continua a ser atual. Para seus contemporâneos, Lev Tolstói era quase o que Steve Jobs é para os hipsters modernos, o grande guru. A mania de Dostoiévski começou entre os intelectuais europeus logo após a morte do escritor e continua até hoje. Quando se trata de um grande romance, psicológico e sério, dizem: "É como um romance russo."
O Sputnik e Gagárin
Foto: RIA Nóvosti
A União Soviética foi a primeira a lançar um satélite e um ser humano no espaço. Em 1957, um foguete "R-7" lançou em órbita o primeiro objeto artificial –o satélite "Sputnik-1". Em seguida, a palavra “sputnik” se integrou a várias línguas do mundo em várias versões. Graças a essa palavra apareceu “beatnik”: à palavra inglesa “beat” acrescentou-se o sufixo russo. Depois de três anos e meio, Iuri Gagárin saiu para o espaço e o nome Iuri se tornou popular em todo o mundo.
O cossaco
Foto: ITAR-TASS
Napoleão mais do que ninguém sofreu com os cassacos. Em resultado, os franceses criaram a marca “Les Cossaques”. Alexandre Dumas e Júlio Verne admiravam as tradições duras, mas justas, dos cossacos. No livro americano de contos da vida de aeromoças, "Rachel e Trudy Voam ao Redor do Nundo", que era popular há 40 anos, as heroínas apareceram na Moscou de Brejnev e ficaram impressionadas quando viram um bonito guarda de fronteira, que na sua opinião era o verdadeiro cossaco.
Publicado originalmente pelo Rússki Reportior
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