Cher tinha receio de que cobertura norte-americana sobre o Daguestão transformasse seu show em um alvo de ataque terrorista Foto: AP
A lenda do pop Cher solicitou coletes extras antes de subir ao palco para cantar na abertura do novo estádio de futebol do Anji Makhatchkalá, na instável província russa do Daguestão.
O presidente do Anji, Konstantin Remtchukov, disse que a cantora tinha receio por causa da cobertura de notícias nos EUA sobre a república russa do Daguestão, onde as autoridades estão lutando contra uma insurgência comandada por líderes islâmicos locais.
“Conheço tanto Cher quando seu advogado pessoalmente. Alguns dias antes, recebi várias mensagens perguntando o que estava acontecendo aqui”, disse Remtchukov à rede de TV Rossyia 2.
“Naqueles dias, a CNN mostrava notícias sobre uma série de ataques terroristas na região”, explicou o presidente.
“Eles perguntaram poderiam ter alguns coletes à prova de balas extras? Também questionaram se haveria detectores de metal para os fãs antes de entrar no estádio e se o evento tinha sido promovido intensamente”, acrescentou Remtchukov. Segundo ele, os organizadores estavam preocupados com a possibilidade de um evento importante na cidade se tornar alvo principal de ataques terroristas.
Após garantir a segurança a Cher e sua equipe, Remtchukov disse ter recebido um telefonema do proprietário do clube, o magnata Suleiman Kerimov, pedindo a ele para acompanhar Cher desde o aeroporto para o evento que aconteceu no dia 1 de junho.
As preocupações com a segurança indicam que o Anji estão proibidos de receber jogos europeus no Daguestão ou em qualquer região do Cáucaso do Norte, aonde muitos governos ocidentais desaconselham viagens.
A família do pai de Cher tem raízes na Armênia, ao sul da cordilheira do Cáucaso.
Publicado originalmente pelo The Moscow News
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