Prata em Londres, Velikaia chega ao Brasil sedenta pelo ouro em esgrima
Valéri Charifulin/TASS1. Iana Kudriavtseva, ginástica rítmica
Os torcedores estão acostumados a ver ginastas russas no pódio desde os tempos de Alina Kabaeva, que brilhou no início da década de 2000. Mas Iana Kudriavtseva, atual estrela da Rússia, conseguiu ultrapassar até mesmo a pioneira. Aos 18 anos, Iana já coleciona nove títulos mundiais e estreia nos Jogos Olímpicos como favorita.
Entre seus seguidores Iana é chamada de “anjo com asas de ferro”. Em seu primeiro campeonato mundial, em 2013, em Kiev, a música que embalava sua performance foi interrompida várias vezes ainda na rodada de qualificação; o incidente, porém, não a impediu de completar o programa com excelência.
Kudriavtseva em apresentação solo no Mundial de 2016, em Kazan Foto: Ígor Aleiev/TASS
“Na verdade, eu nunca fico tensa. Talvez seja apenas como meu sistema nervoso funciona”, disse a ginasta em entrevista ao portal Sport-Express. Nem mesmo um pé fraturado impediu que Iana conquistasse cinco medalhas de ouro no campeonato mundial de 2015, em Stuttgart, na Alemanha.
Na equipe nacional, apesar da concorrência acirrada, ela e sua principal rival, Margarita Mamum, mantêm amizade e até cuidam juntas do cão da equipe, um lulu-da-pomerânia chamado LeBron James.
Fonte: ciciginastica/YouTube
2. Svetlana Romachina, nado sincronizado
O nado sincronizado da Rússia também costuma ser uma garantia de vitória. “Deus nos livre de ganhar prata ou bronze. Aí todo mundo vai esquecer nosso esporte por 10 anos”, diz Svetlana Romachina, a tricampeã olímpica na modalidade.
Romachina tem um histórico que impressiona: além das três conquistas olímpicas, esbanja 18 vitórias em campeonatos mundiais, ela atua individualmente, em dupla ou equipe. A dupla com Natália Ischenko no Rio é uma das grandes promessas.
Para Romachina, os atuais Jogos Olímpicos são seus últimos, pois já declarou que deseja vai se aposentar para passar mais tempo com a família. Sua carreira de atleta não vai acabar, contudo: ela praticará esportes à vela, por influência do marido.
Deixar o nado sincronizado também dará a Romachina a oportunidade de desenvolver outra paixão: o balé. Há alguns anos, ela ‘cabulou’ treinamento para passar um dia em São Petersburgo e assistir a ‘O Lago dos Cisnes’ no Teatro Mariinsky.
Fonte: Synchro Foro/YouTube
3. Sofia Velikaia, esgrima
Sofia Velikaia faz parte da equipe de elite de esgrima por tanto tempo que parece já ter ganhado tudo – ou quase tudo. Sete vezes campeã mundial, ainda lhe falta o ouro olímpico. Ela teve uma chance há quatro anos, em Londres, mas na final perdeu para coreana Kim Ji-yeon. Por isso, a expectativa para o Rio é grande.
Velikaia celebra vitória no Mundial de 2015, em Moscou Foto: Artiom Korotaiev/TASS
Com 31 anos, Velikaia volta ao grande campeonato após ser mãe e vencer, em 2015, o mundial em Moscou, tanto nas competições individuais como em grupo.
“Quanto mais velho o atleta é, mais responsável fica. Ele é capaz de manter a concentração, o estado mental, não prestando atenção às coisas que podem distraí-lo. O atleta fica mais maduro”, disse Velikaia em entrevista ao R-Sport.
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