Hulk: "Se Deus quiser" Brasil será campeão da Copa-2018. Foto: Reuters
O atacante brasileiro Hulk desmentiu, em entrevista ao portal esportivo russo Sovsport.Ru que sua ausência no sorteio preliminar para a Copa de 2018, no último sábado (25), tenha sido uma forma de protesto contra os diversos casos de racismo registrados em estádios na Rússia, como veiculado pela imprensa internacional.
Apesar de o convite ter partido da Fifa, Hulk tinha que representar o Zenit em uma partida com o Ural na data do sorteio.
"Isso me abalou muito. Queria muito participar, mas tenho obrigações com o clube, preciso ir ao jogo com o Ural", disse ao portal.
"Sou grato pelo convite, fico muito lisonjeado. Seria legal está lá e representar tanto o Brasil, como o Zenit, já que o sorteio será em São Petersburgo. Mas, de qualquer maneira, torcerei para que o Brasil caia em um grupo bom."
Perguntado pelo jornalista do portal se o motivo não seria um protesto contra os casos de racismo nos estádios russos, ele disse: " Claro que não! É triste ouvir isso. Eu nunca rejeitaria um convite da Fifa, estou triste que não poderei ir. Você entende, temos um jogo importante no domingo, e no sábado devemos partir para Ekaterimburgo".
O ex-jogador Ronaldo Fenômeno, por sua vez, participou como assistente do sorteio junto a outras personalidades no Palácio Konstantin, em São Petersburgo.
Durante o evento, o presidente russo Vladímir Pútin afirmou que a Rússia será "uma sede fantástica" para o torneio.
Hulk ainda declarou ao portal russo que, "se Deus quiser" o Brasil será campeão da Copa-2018.
Com material do jornal Komsomolskaia Pravda e da agência Reuters.
Confira outros destaques da Gazeta Russa na nossa página no Facebook
Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: